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Intolerância da torcida transforma Engenhão em 'caldeirão do mal
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Intolerância da torcida transforma Engenhão em 'caldeirão do mal
Intolerância da torcida transforma Engenhão em 'caldeirão do mal'
Vaias no início das partidas incomodam, e torcedores elegem seus 'preferidos' nas partidas do Botafogo em casa
A média de público do Engenhão em jogos do Botafogo em 2011, sem contar os clássicos, é de 4.795 pagantes – pouco mais de 10% da capacidade do estádio. Mas basta um erro para que as vaias ecoem como se existisse uma Bombonera lotada. Exatamente no momento em que o Alvinegro se consolidou como uma força do Campeonato Carioca – com presença em todas as decisões estaduais desde 2006 – e vive uma fase de ascensão nacional, seja dentro ou fora de campo, a paciência de sua torcida é inversamente proporcional. Jogadores e dirigentes não escondem o incômodo com as críticas à mínima falha dentro de casa, mais uma vez exemplificada no empate por 2 a 2 com o Avaí, na última quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Em sua quarta partida no comando do Botafogo no Engenhão, Caio Júnior mostrou-se impressionado quando ouviu as vaias aos três minutos, quando a partida ainda estava empatada em 0 a 0. Se os mais jovens se mostram abalados com as críticas – como o zagueiro João Filipe – aqueles com mais tempo de clube procuram relevar. No entanto, nos dois casos existe um consenso: o comportamento dos torcedores do Alvinegro no Engenhão não traz benefício algum ao clube.
- Já viajei muito e nunca vi algo parecido em lugar algum do Brasil. Mesmo em casa, o time sente-se muito pressionado, e a insegurança de um acaba passando para os outros dentro de campo - lamentou um jogador com pouco tempo de clube.
Tolerância zero
Alessandro, Márcio Azevedo e Fahel: vaias ao simples toque na bola
Desde 2006 o Botafogo conquista pelo menos um turno do Campeonato Carioca e chega à decisão do estadual, conquistando dois títulos. De 2008 a 2010 o Alvinegro garantiu presença em todas as decisões de turno, com quatro títulos em seis disputas. No ano passado, chegou ao título do Carioca de forma inédita, conquistando Taça Guanabara e Taça Rio e garantindo o caneco sem a necessidade de uma finalíssima. Além disso, em 2010, construiu sua melhor campanha no Brasileirão desde 1995, quando foi campeão. Chegou ao sexto lugar e até a última rodada brigou por uma vaga na Libertadores.
No Engenhão, a torcida elegeu seus alvos. Com Alessandro, Márcio Azevedo e Fahel, por exemplo, a tolerância é zero. Mesmo antes de um erro, surgem as vaias. Com outros, como João Filipe, Somália e Caio, o primeiro erro desencadeia as críticas. No entanto, outros parecem imunes no conceito dos botafoguenses, como Jefferson, Herrera e Loco Abreu. Não são raros os pedidos de atletas e dirigentes alvinegros por mais paciência e compreensão da arquibancada.
Sinal amarelo
João Filipe, Somália e Caio: primeiro erro pode se transformar em perseguição dos torcedores
Joel Santana foi uma das últimas vítimas da ira dos torcedores no Engenhão. Criticado por seu estilo de jogo, considerado pela arquibancada extremamente defensivo, o treinador não escondeu que em sua decisão de deixar o clube pesou muito as vaias recebidas após 14 meses de trabalho em General Severiano. E mesmo com 15 dias de Botafogo, Caio Júnior, dono de uma proposta de jogo ofensivo, mostrou-se impressionado com o clima hostil criado dentro da própria casa alvinegra.
- Não dá para jogar com dois minutos a torcida vaiando. Aí tem que ter psicólogo o tempo todo. O João Filipe é um menino e entrou agora no time. Tem que entender que assim não ajuda nada - disse o treinador no intervalo da partida contra o Avaí.
Os imunes
Jefferson, Herrera e Loco Abreu: paciência da torcida, mesmo quando o dia não é tão bom
Um representante da ala experiente do grupo prefere deixar de lado a pressão sofrida no Engenhão e acredita que, em Florianópolis, o Botafogo mostrará um desempenho mais leve.
- Estou confiante de que vamos jogar melhor fora de casa, vencer o Avaí e nos classificar na Copa do Brasil. Infelizmente tem sido assim para o nosso time - afirmou o jogador.
Fonte: Globo.com
Vaias no início das partidas incomodam, e torcedores elegem seus 'preferidos' nas partidas do Botafogo em casa
A média de público do Engenhão em jogos do Botafogo em 2011, sem contar os clássicos, é de 4.795 pagantes – pouco mais de 10% da capacidade do estádio. Mas basta um erro para que as vaias ecoem como se existisse uma Bombonera lotada. Exatamente no momento em que o Alvinegro se consolidou como uma força do Campeonato Carioca – com presença em todas as decisões estaduais desde 2006 – e vive uma fase de ascensão nacional, seja dentro ou fora de campo, a paciência de sua torcida é inversamente proporcional. Jogadores e dirigentes não escondem o incômodo com as críticas à mínima falha dentro de casa, mais uma vez exemplificada no empate por 2 a 2 com o Avaí, na última quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
Em sua quarta partida no comando do Botafogo no Engenhão, Caio Júnior mostrou-se impressionado quando ouviu as vaias aos três minutos, quando a partida ainda estava empatada em 0 a 0. Se os mais jovens se mostram abalados com as críticas – como o zagueiro João Filipe – aqueles com mais tempo de clube procuram relevar. No entanto, nos dois casos existe um consenso: o comportamento dos torcedores do Alvinegro no Engenhão não traz benefício algum ao clube.
- Já viajei muito e nunca vi algo parecido em lugar algum do Brasil. Mesmo em casa, o time sente-se muito pressionado, e a insegurança de um acaba passando para os outros dentro de campo - lamentou um jogador com pouco tempo de clube.
Tolerância zero
Alessandro, Márcio Azevedo e Fahel: vaias ao simples toque na bola
Desde 2006 o Botafogo conquista pelo menos um turno do Campeonato Carioca e chega à decisão do estadual, conquistando dois títulos. De 2008 a 2010 o Alvinegro garantiu presença em todas as decisões de turno, com quatro títulos em seis disputas. No ano passado, chegou ao título do Carioca de forma inédita, conquistando Taça Guanabara e Taça Rio e garantindo o caneco sem a necessidade de uma finalíssima. Além disso, em 2010, construiu sua melhor campanha no Brasileirão desde 1995, quando foi campeão. Chegou ao sexto lugar e até a última rodada brigou por uma vaga na Libertadores.
No Engenhão, a torcida elegeu seus alvos. Com Alessandro, Márcio Azevedo e Fahel, por exemplo, a tolerância é zero. Mesmo antes de um erro, surgem as vaias. Com outros, como João Filipe, Somália e Caio, o primeiro erro desencadeia as críticas. No entanto, outros parecem imunes no conceito dos botafoguenses, como Jefferson, Herrera e Loco Abreu. Não são raros os pedidos de atletas e dirigentes alvinegros por mais paciência e compreensão da arquibancada.
Sinal amarelo
João Filipe, Somália e Caio: primeiro erro pode se transformar em perseguição dos torcedores
Joel Santana foi uma das últimas vítimas da ira dos torcedores no Engenhão. Criticado por seu estilo de jogo, considerado pela arquibancada extremamente defensivo, o treinador não escondeu que em sua decisão de deixar o clube pesou muito as vaias recebidas após 14 meses de trabalho em General Severiano. E mesmo com 15 dias de Botafogo, Caio Júnior, dono de uma proposta de jogo ofensivo, mostrou-se impressionado com o clima hostil criado dentro da própria casa alvinegra.
- Não dá para jogar com dois minutos a torcida vaiando. Aí tem que ter psicólogo o tempo todo. O João Filipe é um menino e entrou agora no time. Tem que entender que assim não ajuda nada - disse o treinador no intervalo da partida contra o Avaí.
Os imunes
Jefferson, Herrera e Loco Abreu: paciência da torcida, mesmo quando o dia não é tão bom
Um representante da ala experiente do grupo prefere deixar de lado a pressão sofrida no Engenhão e acredita que, em Florianópolis, o Botafogo mostrará um desempenho mais leve.
- Estou confiante de que vamos jogar melhor fora de casa, vencer o Avaí e nos classificar na Copa do Brasil. Infelizmente tem sido assim para o nosso time - afirmou o jogador.
Fonte: Globo.com
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