Bom cabeceador, Fahel espera ser novamente herói contra o Flu

Bom cabeceador, Fahel espera ser novamente herói contra o Flu

Volante ressalta a importância das jogadas aéreas, forte do Fogão



Se existem candidatos a herói de ambos os clubes no Clássico Vovô, um deles aparece como favorito. Pelo menos no lado do Botafogo. O volante Fahel foi autor do gol da vitória no clássico contra o Fluminense, pela semifinal da Taça Guanabara, competição em que terminou campeão.

Agora, pelo Brasileiro, espera salvar o Fogão da zona do rebaixamento: – Aquele clássico ficou marcado para sempre. Foi o jogo mais importante da minha vida. Cada vez em que jogo contra o Fluminense lembro daquele importante gol. Isso me dá uma vontade a mais para sair de campo com a vitória.

Na partida contra o Sport, no último sábado, a estrela de Fahel brilhou novamente. Após cruzamento de Lucio Flavio, ele fez o segundo gol alvinegro, nos minutos finais, no empate em 2 a 2. A jogada de bola parada, inclusive, é um dos pontos fortes do Botafogo nesta temporada – Temos de aproveitar essa jogada. Saiu o Maicosuel, mas temos o Lucio Flavio, que bate muito bem na bola, e bons cabeceadores – afirmou o volante alvinegro.

A fama de bom cabeceador tem deixado os adversários preocupados. Desde que chegou ao Botafogo, ele fez quatro gols, todos em jogadas aéreas. Além de goleador, o camisa 8 é peça importante no sistema defensivo do técnico Ney Franco. Durante esta semana, inclusive, o atacante Fred elogiou o poder de marcação do volante adversário, seu amigo de infância dos tempos de Teófilo Otoni (MG), onde ambos nasceram e deram os primeiros chutes.

– Ele sabe dos meus pontos fortes e vice-versa. Na minha opinião, o Fred é um dos melhores atacantes do futebol brasileiro – comentou Fahel que, apesar de retribuir os elogios do atacante tricolor, pede cuidado com outro jogador: Conca.

– O Fluminense tem vários bons jogadores. O Conca é umcom quem precisamos ter muita atenção. É só lembrar da nossa derrota na Taça Rio, por 2 a 1, de virada. Naquele jogo, o herói foi ele. Mas aquilo valeu como lição e não podemos deixar acontecer novamente – concluiu.

Fonte: Lancenet