TIARADA, ESSA É DA SÉRIE, AS HISTORIAS QUE VOVÔ ME CONTAVA II

Tiarada, meu avô me contou que no Botafogo dos anos 60 até começo dos anos 70, tinha um jogador de nome Roberto Miranda, que era apelidado de Vendaval pela maneira como passava pelas defesas adversárias, e ele fazia muitos gols, tanto que é o nono maior artilheiro da história do Botafogo com 154 gols em 352 jogos. Roberto Lopes de Miranda é o seu nome de batismo. Ele nasceu em: 31 de julho de 1943 em São Gonçalo – RJ.
Meu vovô contou ainda, que ele começou jogando no time do Manufatura, time que pertencia a uma fabrica de tecidos no bairro do Barreto em Niterói-RJ. E que antes dele ir joga no Botafogo, foi fazer um treino no Fluminense, onde tinha um diretor do Botafogo, que tinha ido até lá para vê-lo treinar no clube tricolor. O Roberto só entrou no treino faltando 10 minutos para o seu encerramento, e no final do treino o tal direto o convidou para almoçar, e no almoço o chamou para ir para o time de General Severiano. Sendo que antes foram falar com os seus pais, e sua mãe não queria deixá-lo ir, com medo dele se machucar, mas o seu pai disse que isso era bobagem e liberou o menino Roberto para o Botafogo. Então ele vai para o juvenil do Botafogo, e no dia 22 de julho de 1962 no Maracanã, ele estréia no profissional em um jogo contra o Olaria pelo campeonato carioca, jogo esse que terminou 2x2, com os gols do Botafogo marcado por Didi e Amarildo.
Na sua carreira de jogador conquistou diversos títulos: Campeonato Carioca de 1962, 1967 e 1968 e o Torneio Rio-São Paulo de 1964 e 1966, pelo Botafogo; Copa do Mundo de 1970, pela Seleção Brasileira.
Ele jogava na base da raça e tinha fama de ‘não fugir ao pau’, havendo quebrado costela, braço, clavícula e queixo, além de uma rotura no tendão de Aquiles. Devido a uma operação ao joelho encerrou a carreira prematuramente.
Tem uma passagem dele com o Zagueiro Fontana do Cruzeiro, logo depois de marcar
o gol de empate tomou uma tapa do zagueiro e revidou, o que gerou uma enorme briga e causou a expulsão de ambos. E depois do jogo foram os dois para na delegacia. Foi ainda o artilheiro do Campeonato Carioca de 1968. Pela Seleção Brasileira, fez 18
partidas oficiais e marcou nove gols. Também atuou em dois jogos
não oficiais, ambos em 1970, e marcou um gol.
E na Copa do Mundo de 1970, pela
Seleção Brasileira — a maior emoção de sua vida. Na campanha do
Tri, ficou na reserva de Tostão, mas entrou em campo contra Inglaterra
e Peru, na primeira partida substituindo Tostão e, na segunda,
Jairzinho.
Ele jogou pelo Botafogo entre 1962 e 1972, onde foi transferido para Flamengo, e 1974 foi para o Corinthians e 1975, encerrou sua carreira.
Pois bem tiara, hoje é 31 de Julho de 2009, e o tio Roberto Miranda está completando 66 anos, e aproveito (mesmo não tendo o visto jogar) para agradecer o que ele fez pelo meu Botafogo, e deseja-lo um sincero votos de muitas felicidades. Parabéns tio Roberto, você foi e continua sendo o cara.
Ha ha hu hu, ô tio Roberto eu vou comer seu bolo...
VALEU ROBERTO LOPES MIRANDA!

sobrinho.
Precisava o teu avô te contar essa história? Por que não pediu para o tio Maurelio?

Parabéns, Roberto vendaval, meu grande ídolo!

Parabésns vendaval, e que hoje tenhas um dia repleto de alegrias, acompanhado com muitas felicidades. Obrigado pelo que você fez.

Tia Vandinha, tio Maurelio é um fanfarão, e não sabe nada. Agora meu vô, sabe tudo.
Pô tia Ticiana, meu vô é quem fala de mais, eu nem sabia, melhor, eu nem vii ele jogar. Estou acreditando no meu vovô. Será que meu avô esta mentindo pra mim?

Só escrevo na coluna desse mililante juvenil pra deseja felliz aniversário ao nosso grande Roberto, que vi jogar.

Parabéns ao nosso grande artilheiro Roberto Miranda
por seu aniversário tudo de muito bom,obrigado por ter
nos proporcionado momentos inesquecíveis do nosso
Glorioso.Foram muitos golaços,os mais bonitos de virada,
inigualáveis,talvez só Marc Van Basten chegava perto.

Peraí, o aniversário dele é em Julho ou Agosto? No início, vc diz Agosto, e no fim, Julho... digo, vc não, seu avô...

Valeu tio gbarata, já corrigi o equivoco causado por minha secretaria. Acho que essa filha de uma ... devia está bebada ao digitar minha cUluna. O certo é 31 de Julho e não de Agosto.
Realmente temos que ter cuidados ao delegar poderes a terceiros.
Brigadão tio gbarata.

Prezados amigos,

Roberto foi um grande atacante e a melhor dupla que Jairzinho teve.

Não foi pouca coisa ele ter sido campeão do mundo em 1970. Ele foi no lugar de outros jogadores sensacionais, como Toninho(Santos), Evaldo(Cruzeiro),
Flávio(Fluminense), Claudiomiro(Internacional), Alcindo(Grêmio), só para citar os centroavantes daqueles tempos fenomenais.

Ainda não foram à Copa do México craques como Dirceu Lopes e Ademir da Guia...

Moçada, quem viu o Botafogo (Fogaço!!!) daqueles tempos enfrentando estes “inimigos” pode dizer que esta turma jogava MUITO.

Mas gostaria de fazer algumas observações:

Não me lembro deste apelido “Vendaval” dado a Roberto naqueles tempos. Décadas depois é que criaram este epíteto, para dar mais colorido à uma suposta dupla Vendaval-Furacão.

Aliás, Jairzinho somente ganhou o apelido de Furacão APÓS a Copa de 70.

Por isso mesmo coloco em questão esta alcunha de Roberto Miranda, pois ele jogou somente parte de 72 e começo de 73 no Botafogo, após a conquista do Mundial e , por isso mesmo, Jairzinho ter se consagrado como Furacão após a Copa.

Lembro aos amigos:

Em 1971 Roberto esteve no Flamengo, trocado que foi por Paulo Henrique, até agosto do mesmo ano.
Voltou ao Botafogo e teve uma gravíssima contusão já em começos de 1972, quando rompeu o tendão de Aquiles e quase abandonou o futebol.
Retornou somente em começos de 1973, alternando a titularidade com o espetacular Fischer, e saiu em meados de 1973 para o Coríntians trocado por Miranda, lateral-direito de estilo muito parecido com o de Zé Maria, do próprio Coríntians.

Em suma, para mim este epíteto “Vendaval” não existiu para denominar metade da fabulosa dupla atacante botafoguense de fins da década de 60 e começo da de 70.
Assim como Jair não fôra o camisa 7 do Botafogo desde 1966. Daquele ano em diante ele foi sempre o nosso 10!
Quem ia ao maracanã daqueles tempos jamais se esqueceria disso.
Então existem dois erros que são reincidentes em nossa homenagens aos cracaços alvinegros:

Nem Roberto Mirando era o “Vendaval”, nem Jairzinho foi o “camisa 7”.

Saudações Botafoguenses de Nelson Milesi