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GLUTAMINA NA ATIVIDADE FÍSICA
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GLUTAMINA NA ATIVIDADE FÍSICA
A Glutamina é o aminoácido mais abundante no plasma e nos tecidos. Representa cerca de 20% do total dos aminoácidos contidos no plasma humano. Pode ser sintetizado no tecido muscular pelos aminoácidos ácido glutâmico, valina e isoleucina. Dependendo da situação, pode ter seu pool reduzido em até 50%, principalmente em câncer, sepse, traumas e esforços físicos extremos.
Devido uma demanda maior, requerida por uma necessidade orgânica, esse aminoácido foi reclassificado como aminoácido condicionalmente essencial.
Muitas vezes a suplementação falha em aumentar a concentração plasmática de glutamina, pois os enterócitos, que são as células intestinais consomem a maior parte destas.
Tem importante papel na síntese proteica, como também na disponibilidade como substrato energético na proliferação celular. Assim sendo, muito utilizada pelas células do sistema imunológico.
Quando ocorre excesso de treinamento,sem a presença de períodos de recuperação, evidenciados por uma série de sinais clínicos, aparece a Síndrome do Over Training. Fadiga, irritabilidade, depressão, pouco sono ou inconstante, aparecem nos relatos.
Essas situações prejudicam o atleta, não apenas por estar associada ao decréscimo na performance, mas também pelas consequências fisiológicas relacionadas a sua saúde, como por exemplo infecções respiratórias.
Depois de uma sessão de exercícios prolongados e intensos, o sistema imunológico pode permanecer deprimido por um período de até 72 horas .
A concentração de glutamina no sangue aumentam durante os exercícios intensos, e decaem após algumas horas do término da atividade física. Em face disto, deve-se aportar carboidratos para poupar a glutamina.
Há vários órgãos e células que podem aumentar a captação e o uso de glutamina, durante e após o exercício. O rins são os maiores candidatos, pois sabidamente sintetizam glicose a partir de glutamina e sobretudo, dependem da amônia levada pela glutamina, para manterem o balanço ácido-básico do organismo. Essa oxidação de glutamina nos rins, aumenta a produção de íons bicarbonato(HCO3), depois liberados a circulação para tamponamento de hidrogênio. Quanto mais intensidade o exercício apresentar-se, mais íons de hidrogênio produzidos, mais ácidose no sangue. Portanto, a necessidade de glutamina para equilibrar o meio ácido-base.
O fígado é outro importante órgão responsável também pela captação de glutamina como fonte de energia(gliconeogênico hepático).
Em relação aos efeitos ergogênicos, a glutamina tem as seguintes propostas: ação anticatabólica, fonte de energia com demanda aumentada, remoção de metabólitos nocivos, como a amônia, fortalecimento do sistema imunitário.
Uma ação interessante da glutamina, que gera citrulina, que forma arginina, que ativa mTor, que favorece a síntese proteica, melhorando a cicatrização(tratamento para úlcera gástrica). Ou a glutamina que gera prolina, que forma colágeno, que favorece a cicatrização de feridas gástricas de novo.
Apenas para não deixar de falar, a glutamina é um aminoácido aminiogênico, portanto seu excesso, se torna prejudicial e pode induzir a toxidade por amônia. Portanto, para ajudar na alcalinização do meio, beterraba, alfafa, cevada orgânica, broto de soja, mel, raiz de alcaçuz, fibra de maça.
Doses sugeridas:
. 5 a 20 gramas
. apresentação: pó ou cápsulas
. Aspectos legais e éticos: a glutamina não é considerada doping pelo COI.
Devido uma demanda maior, requerida por uma necessidade orgânica, esse aminoácido foi reclassificado como aminoácido condicionalmente essencial.
Muitas vezes a suplementação falha em aumentar a concentração plasmática de glutamina, pois os enterócitos, que são as células intestinais consomem a maior parte destas.
Tem importante papel na síntese proteica, como também na disponibilidade como substrato energético na proliferação celular. Assim sendo, muito utilizada pelas células do sistema imunológico.
Quando ocorre excesso de treinamento,sem a presença de períodos de recuperação, evidenciados por uma série de sinais clínicos, aparece a Síndrome do Over Training. Fadiga, irritabilidade, depressão, pouco sono ou inconstante, aparecem nos relatos.
Essas situações prejudicam o atleta, não apenas por estar associada ao decréscimo na performance, mas também pelas consequências fisiológicas relacionadas a sua saúde, como por exemplo infecções respiratórias.
Depois de uma sessão de exercícios prolongados e intensos, o sistema imunológico pode permanecer deprimido por um período de até 72 horas .
A concentração de glutamina no sangue aumentam durante os exercícios intensos, e decaem após algumas horas do término da atividade física. Em face disto, deve-se aportar carboidratos para poupar a glutamina.
Há vários órgãos e células que podem aumentar a captação e o uso de glutamina, durante e após o exercício. O rins são os maiores candidatos, pois sabidamente sintetizam glicose a partir de glutamina e sobretudo, dependem da amônia levada pela glutamina, para manterem o balanço ácido-básico do organismo. Essa oxidação de glutamina nos rins, aumenta a produção de íons bicarbonato(HCO3), depois liberados a circulação para tamponamento de hidrogênio. Quanto mais intensidade o exercício apresentar-se, mais íons de hidrogênio produzidos, mais ácidose no sangue. Portanto, a necessidade de glutamina para equilibrar o meio ácido-base.
O fígado é outro importante órgão responsável também pela captação de glutamina como fonte de energia(gliconeogênico hepático).
Em relação aos efeitos ergogênicos, a glutamina tem as seguintes propostas: ação anticatabólica, fonte de energia com demanda aumentada, remoção de metabólitos nocivos, como a amônia, fortalecimento do sistema imunitário.
Uma ação interessante da glutamina, que gera citrulina, que forma arginina, que ativa mTor, que favorece a síntese proteica, melhorando a cicatrização(tratamento para úlcera gástrica). Ou a glutamina que gera prolina, que forma colágeno, que favorece a cicatrização de feridas gástricas de novo.
Apenas para não deixar de falar, a glutamina é um aminoácido aminiogênico, portanto seu excesso, se torna prejudicial e pode induzir a toxidade por amônia. Portanto, para ajudar na alcalinização do meio, beterraba, alfafa, cevada orgânica, broto de soja, mel, raiz de alcaçuz, fibra de maça.
Doses sugeridas:
. 5 a 20 gramas
. apresentação: pó ou cápsulas
. Aspectos legais e éticos: a glutamina não é considerada doping pelo COI.
marcelodoctor- Colunista
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