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Pênalti Maroto dá Empate ao Fla Contra o Botafogo
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Pênalti Maroto dá Empate ao Fla Contra o Botafogo
Pênalti Maroto dá Empate ao Fla Contra o Botafogo
Juiz ignora invasão de área de Leo Moura e valida gol
O Botafogo fez um gol à la Zico. Parecia ironia do destino, no dia seguinte à saída do ídolo do Flamengo. Mas o empate com o Botafogo veio à base de sofrimento, em rebote de pênalti inexistente. O resultado de 1 a 1 na noite deste sábado, no Engenhão, não ajudou as equipes na tabela. O quinto empate seguido impede que os alvinegros se aproximem dos times do G-3 (Flu, Corinthians e Cruzeiro) e os leva aos 43 pontos. A grande surpresa da partida foi a ausência de Jobson. Perseguido pela torcida em boa parte da temporada, Lucio Flavio foi o autor do belo chute que abriu o placar.
O adversário segue mergulhado na crise. Sem comandante no futebol após a saída de Zico e provavelmente sem treinador. A presidente Patrícia Amorim não planeja manter Silas no comando. O treinador fez dez jogos e tem apenas uma vitória. A luta contra o rebaixamento continua quente. O time chega aos 30 pontos e fica nas cercanias da zona de rebaixamento. Mas não pode cair mais para o Z-4 nesta rodada.
Na próxima quarta-feira, em partida válida pela 28ª rodada, o Botafogo vai a Campinas encarar o Guarani no Brinco de Ouro da Princesa. No dia seguinte, o Flamengo recebe o Atlético-GO no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, em confronto direto contra o rebaixamento.
Mais uma vez o estádio, principal palco do futebol carioca até o retorno do Maracanã, em 2013, não teve grande público. Apenas 13 mil pagaram ingresso na chuvosa noite de sábado.
Gritos para Zico
Magoada e revoltada com a saída de Zico, a torcida do Flamengo chegou ao Engenhão gritando que o ex-diretor é o “nosso rei”. Havia boatos de que as principais torcidas do clube entrariam em conflito. O grande pivô da demissão do Galinho, o presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, não foi ao estádio como prometera na véspera.
Os botafoguenses aproveitaram-se da crise do rival com galhofa: “Até o Zico roubou...”. Mas também tiveram uma surpresa desagradável. Jobson foi vetado, e Joel escalou Edno para substituí-lo. A versão oficial é de que ele reclamou de dores no joelho na manhã de sábado. Recentemente, o atacante ficou quase um mês fora por causa de um problema muscular na coxa. Ele atuou contra o Atlético-PR, foi suspenso e não participou do empate por 1 a 1 com o Corinthians, na última quarta.
O Rubro-Negro foi escalado com três zagueiros (David Braz, Ronaldo Angelim e Jean) e Renato na ala esquerda. O time teve mais posse de bola nos primeiros 15 minutos. Mas novamente a estrutura do ataque, com Deivid e Diogo recuando para buscar a bola, atrapalhou a criação de oportunidades. A primeira foi de um meia. Kleberson aproveitou cruzamento de Léo Moura e cabeceou com perigo, aos 18.
Gol alvinegro
O Botafogo insistiu em jogadas pela direita, mas os erros de passe atrapalharam. A partida ficou arrastada, monótona. A apatia também transferiu-se para as torcidas, que pouco se manifestavam.
Aos 32, Diogo pedalou foi à linha de fundo e cruzou rasteiro. A bola passou por Deivid e Willians. No lance seguinte, Kleberson arriscou de longe, e Jefferson defendeu com um soco.
Renato, com cartão amarelo, insistiu em cometer faltas próximas à área. Em uma delas, Lucio Flavio cobrou com perfeição, no ângulo esquerdo de Marcelo Lomba: 1 a 0, aos 35. Foi o primeiro chute do Botafogo no jogo.
O Flamengo tentou manter a calma e se reorganizar. Afinal, estava melhor desde o primeiro minuto. Teve alguns espasmos de bom futebol ofensivo, mas Jefferson os repeliu bem. E o primeiro tempo terminou com gritos de “silêncio na favela” da ala botafoguense e revolta dos jogadores rubro-negros. Eles reclamaram com o árbitro Gutemberg de Paula, e Diogo recebeu o cartão amarelo mesmo após o apito final.
Empate rubro-negro
O Flamengo, em desvantagem, começou a segunda etapa tomando a iniciativa e insistindo em cruzamentos inofensivos. O Botafogo respondeu agredindo e quase levando o adversário ao nocaute. Primeiro, Loco Abreu cabeceou com perigo. Depois, foi a vez de Alessandro puxar contra-ataque, driblar Willians e chutar rente ao ângulo direito.
Silas tentou mudar o panorama monocórdio de apenas bolas altas e colocou Petkovic em busca de criatividade. Ele errou tudo. Mas uma falha de Alessandro recolocou o time no jogo. Ele perdeu a bola para Ronaldo Angelim na área se enrolou com o rubro-negro. O árbitro Gutemberg de Paula marcou pênalti que não existiu e deu o segundo cartão amarelo para o botafoguense, aos 29.
A torcida pediu, e Petkovic foi para a cobrança. O sérvio bateu mal, Jefferson pegou. Mas Léo Moura aproveitou o rebote e bateu forte e rasteiro para empatar, aos 31.
O Flamengo perdeu a vantagem numérica um minuto depois. Renato deu carrinho em Túlio Souza e também foi expulso. A partida ficou emocionante e aberta. Loco Abreu chutou no alto aos 43 e Marcelo Lomba fez linda defesa. Mas o jogo não saiu do empate.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 1 X 1 FLAMENGO
Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/Hora: 02/10/2010 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ)
Auxiliares: Dibert Moises (RJ) e Rodrigo Joia (RJ)
Renda/público: R$ 329.330,00/ 16.367 presentes, 13.182 pagantes
Cartões amarelos: Alessandro, Fabio Ferreira, Marcelo Cordeiro, Márcio Rosário (BOT); Jean, Renato, Willians, Diogo (FLA)
Cartões vermelhos: Alessandro (29'/ 2ºT) (BOT); Renato (32'/2ºT) (FLA)
GOLS: Lucio Flavio, 35'/1ºT (1-0); Leo Moura, 30'/ 2ºT (1-1)
BOTAFOGO: Jefferson; Danny Morais, Leandro Guerreiro e Fábio Ferreira (Márcio Rosário, 16'/2ºT); Alessandro, Túlio Souza (Caio, 34'/2ºT), Somália, Lúcio Flávio e Marcelo Cordeiro; Edno e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana.
FLAMENGO: Marcelo Lomba; Leo Moura, Jean, David e Rodrigo Alvim; Maldonado, Willians (Correa, 35'/2ºT), Kleberson (Petkovic, aos 22'/2ºT) e Renato; Diogo (Diego Maurício, 29'/2ºT) e Deivid. Técnico: Silas.
Juiz ignora invasão de área de Leo Moura e valida gol
O Botafogo fez um gol à la Zico. Parecia ironia do destino, no dia seguinte à saída do ídolo do Flamengo. Mas o empate com o Botafogo veio à base de sofrimento, em rebote de pênalti inexistente. O resultado de 1 a 1 na noite deste sábado, no Engenhão, não ajudou as equipes na tabela. O quinto empate seguido impede que os alvinegros se aproximem dos times do G-3 (Flu, Corinthians e Cruzeiro) e os leva aos 43 pontos. A grande surpresa da partida foi a ausência de Jobson. Perseguido pela torcida em boa parte da temporada, Lucio Flavio foi o autor do belo chute que abriu o placar.
O adversário segue mergulhado na crise. Sem comandante no futebol após a saída de Zico e provavelmente sem treinador. A presidente Patrícia Amorim não planeja manter Silas no comando. O treinador fez dez jogos e tem apenas uma vitória. A luta contra o rebaixamento continua quente. O time chega aos 30 pontos e fica nas cercanias da zona de rebaixamento. Mas não pode cair mais para o Z-4 nesta rodada.
Na próxima quarta-feira, em partida válida pela 28ª rodada, o Botafogo vai a Campinas encarar o Guarani no Brinco de Ouro da Princesa. No dia seguinte, o Flamengo recebe o Atlético-GO no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, em confronto direto contra o rebaixamento.
Mais uma vez o estádio, principal palco do futebol carioca até o retorno do Maracanã, em 2013, não teve grande público. Apenas 13 mil pagaram ingresso na chuvosa noite de sábado.
Gritos para Zico
Magoada e revoltada com a saída de Zico, a torcida do Flamengo chegou ao Engenhão gritando que o ex-diretor é o “nosso rei”. Havia boatos de que as principais torcidas do clube entrariam em conflito. O grande pivô da demissão do Galinho, o presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro, não foi ao estádio como prometera na véspera.
Os botafoguenses aproveitaram-se da crise do rival com galhofa: “Até o Zico roubou...”. Mas também tiveram uma surpresa desagradável. Jobson foi vetado, e Joel escalou Edno para substituí-lo. A versão oficial é de que ele reclamou de dores no joelho na manhã de sábado. Recentemente, o atacante ficou quase um mês fora por causa de um problema muscular na coxa. Ele atuou contra o Atlético-PR, foi suspenso e não participou do empate por 1 a 1 com o Corinthians, na última quarta.
O Rubro-Negro foi escalado com três zagueiros (David Braz, Ronaldo Angelim e Jean) e Renato na ala esquerda. O time teve mais posse de bola nos primeiros 15 minutos. Mas novamente a estrutura do ataque, com Deivid e Diogo recuando para buscar a bola, atrapalhou a criação de oportunidades. A primeira foi de um meia. Kleberson aproveitou cruzamento de Léo Moura e cabeceou com perigo, aos 18.
Gol alvinegro
O Botafogo insistiu em jogadas pela direita, mas os erros de passe atrapalharam. A partida ficou arrastada, monótona. A apatia também transferiu-se para as torcidas, que pouco se manifestavam.
Aos 32, Diogo pedalou foi à linha de fundo e cruzou rasteiro. A bola passou por Deivid e Willians. No lance seguinte, Kleberson arriscou de longe, e Jefferson defendeu com um soco.
Renato, com cartão amarelo, insistiu em cometer faltas próximas à área. Em uma delas, Lucio Flavio cobrou com perfeição, no ângulo esquerdo de Marcelo Lomba: 1 a 0, aos 35. Foi o primeiro chute do Botafogo no jogo.
O Flamengo tentou manter a calma e se reorganizar. Afinal, estava melhor desde o primeiro minuto. Teve alguns espasmos de bom futebol ofensivo, mas Jefferson os repeliu bem. E o primeiro tempo terminou com gritos de “silêncio na favela” da ala botafoguense e revolta dos jogadores rubro-negros. Eles reclamaram com o árbitro Gutemberg de Paula, e Diogo recebeu o cartão amarelo mesmo após o apito final.
Empate rubro-negro
O Flamengo, em desvantagem, começou a segunda etapa tomando a iniciativa e insistindo em cruzamentos inofensivos. O Botafogo respondeu agredindo e quase levando o adversário ao nocaute. Primeiro, Loco Abreu cabeceou com perigo. Depois, foi a vez de Alessandro puxar contra-ataque, driblar Willians e chutar rente ao ângulo direito.
Silas tentou mudar o panorama monocórdio de apenas bolas altas e colocou Petkovic em busca de criatividade. Ele errou tudo. Mas uma falha de Alessandro recolocou o time no jogo. Ele perdeu a bola para Ronaldo Angelim na área se enrolou com o rubro-negro. O árbitro Gutemberg de Paula marcou pênalti que não existiu e deu o segundo cartão amarelo para o botafoguense, aos 29.
A torcida pediu, e Petkovic foi para a cobrança. O sérvio bateu mal, Jefferson pegou. Mas Léo Moura aproveitou o rebote e bateu forte e rasteiro para empatar, aos 31.
O Flamengo perdeu a vantagem numérica um minuto depois. Renato deu carrinho em Túlio Souza e também foi expulso. A partida ficou emocionante e aberta. Loco Abreu chutou no alto aos 43 e Marcelo Lomba fez linda defesa. Mas o jogo não saiu do empate.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 1 X 1 FLAMENGO
Estádio: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data/Hora: 02/10/2010 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ)
Auxiliares: Dibert Moises (RJ) e Rodrigo Joia (RJ)
Renda/público: R$ 329.330,00/ 16.367 presentes, 13.182 pagantes
Cartões amarelos: Alessandro, Fabio Ferreira, Marcelo Cordeiro, Márcio Rosário (BOT); Jean, Renato, Willians, Diogo (FLA)
Cartões vermelhos: Alessandro (29'/ 2ºT) (BOT); Renato (32'/2ºT) (FLA)
GOLS: Lucio Flavio, 35'/1ºT (1-0); Leo Moura, 30'/ 2ºT (1-1)
BOTAFOGO: Jefferson; Danny Morais, Leandro Guerreiro e Fábio Ferreira (Márcio Rosário, 16'/2ºT); Alessandro, Túlio Souza (Caio, 34'/2ºT), Somália, Lúcio Flávio e Marcelo Cordeiro; Edno e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana.
FLAMENGO: Marcelo Lomba; Leo Moura, Jean, David e Rodrigo Alvim; Maldonado, Willians (Correa, 35'/2ºT), Kleberson (Petkovic, aos 22'/2ºT) e Renato; Diogo (Diego Maurício, 29'/2ºT) e Deivid. Técnico: Silas.
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