EXERCÍCIO FÍSICO E ESTRESSE OXIDATIVO .

Estudos tanto em animais como em seres humanos, demonstram que o estresse oxidativo aumenta proporcionalmente, a medida que o treinamento esportivo e das competições também aumenta. A prática de exercícios físicos eleva acentuadamente a atividade metabólica celular, que por sua vez, induz a formação intracelular de espécieis reativas de oxigênio e espécies reativas de nitrogênio. Os ânions superóxidos, peróxidos de hidrogênios e os radicais hidroxil estão entre as espécies reativas de oxigênio formadas em detrimento das defesas antioxidantes químicas e enzimáticas disponíveis. Também é sabido que as lesões provocadas pelos radicais livres em geral podem assumir dimensões variadas, incluindo lesões musculares, lesões articulares, diminuição da imunidade, envelhecimento precoce, câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

Quando analisados, as proteínas de soja são uma boa fonte de aminoácidos para combater o estresse oxidativo. A soja oferece um completo perfil proteico, fornecendo todos os aminoácidos essenciais para a nutrição humana, além de ser de alta digestibilidade.

Segundos alguns estudos, as proteínas de soja podem apresentar considerável valor inclusive para a saúde cardíaca. Uma revisão sobre estudos disponíveis em seres humanos de 1999 estimulou a FDA a afirmar que os efeitos benéficos para a saúde cardíaca da suplementação de 25 gramas ao dia de proteína de soja eram consideráveis. Um outro estudo clínico indicou que a suplementação diária de 40 gramas de proteína de soja aumenta o estatus antioxidante e reduz peróxidos lipídicos e a atividade da creatina cinase em praticantes de exercícios de resitência de intensidade moderada.

Um exemplo de estudo foi feito em mulheres adultas jovens, consumindo proteína de soja e/ou Whey protein, por 4 semanas (40g / dia de proteína), onde antes da ingestão da soja ou do Whey, os valores séricos para peróxidos lipídicos aumentaram de 2 a 3 vezes no pós exercício. Após o tratamento com soja, os valores de peróxidos lipídicos mostraram um decréscimo em 3 vezes no pós exercício.

Conclui-se que exercícios de intensidade moderada exercem efeitos variáveis sobre os peróxidos lipídicos com decréscimo ocorrendo em 4 semanas de administração de soja, a qual promoveu outros efeitos antioxidantes (J Sports Med Fitness).

O Selênio, as vitaminas C e E também são alvos de estudos quando se fala de extresse oxidativo no pós exercício. Esses estudos evidenciam que os mesmos preservam o sistema antioxidante durante o estresse causado e induzido pelo treino sobrecarregado em atletas. Esse estudo duplo cego e de treino controlado teve como objetivo investigar se uma mistura antioxidante evitaria que triatletas sob treino sobrecarregado apresentassem falha de adaptação no sistema antioxidante. Eles receberam Sêlenio(150mg), Ácido ascórbico (120mg) e vitamina E (20mg). E foi concluido que a suplementação antioxidante durante o estresse induzido pelo "over training" em sujeitos com ingestões antioxidantes incialmente baixas, mostraram aliviar o dano muscular(Br j nutr).

E para finalizar, também estudos relacionados ao assunto estresse oxidativo em praticantes de atividades físicas, ficou evidenciado que a suplementãção de Taurina, que é um aminoácido não essencial, abundantemente encontrado no músculo, é um citoprotetor e apresenta importante atividade antioxidante, aumenta a capacidade fagocitária, reduz os níveis séricos de outros radicais como dos derivados do ácido tiobarbitúrico, reduz a migração deo DNA, prevenindo ou atenuando os danos a ele, aumenta a produção de força no músculo esquelético e aumenta a hidratação celular.

Abçs

Marcelo Andrade
CRN1 1483.

Amigo, não recebi nenhum e-mail seu.
Só pra confirmar: ronau_mello@hotmail.com.


Bastante interessante sua coluna, minha mulher está virando sua fã.

Fala irmão, tudo bem? Obrigado pelas palavras. Mande um bj para sua esposa com carinho e muito respeito.

Vou reenviar o email, derrepente mandei errado mesmo. Vou ver.
Um forte abraço do seu amigo aqui, conte comigo sempre.
Marcelo