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A BORBOLETA DA ESPERANÇA
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A BORBOLETA DA ESPERANÇA
eu acho que já coloquei isso aqui, mas não custa repetir.
nós, os ocidentais, fomos educados em nossa maneira de pensar, sempre efetuar esse ato de discernimento, sempre de forma cartesiana e por conta disso, estabelecemos padrões de comparações, nos esquecendo quase sempre que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
por exemplo : meu padrão de excelência em bobó de camarão é o preparado pela minha irmã e qualquer outro que coma, meu cérebro imediatamente estabelece a comparação e até hoje o que ele prepara (para não dizer incestuosamente que o bobó dela é o melhor que já comi, rsrsrsrsr) me é insuperável.
o privilégio que tive em acompanhar o time do início dos anos 60 do botafogo, estabeleceu meu padrão de jogo da nossa equipe e tambem me tornou, mais que um nostalgista, talvez um eterno insatisfeito.
da alegria de outrora para o tormento atual, muitas coisas aconteceram e acho muito pouco provável, que nos aproximemos de novo do padrão do início de 60, como ocorreu com o padrão do final de 60, mas não acho que seja uma exigência rigorosa da minha parte em desejar pelo menos algo intermediário a uma daquelas duas formações, embora se isso vier a ocorrer, ganharíamos todas as competições.
fui uma única vez ao engenhão e naquele dia com o fato de conhecer e abraçar os amigos, todos vestindo a mesma camisa que a minha e ainda, mesmo que num sufoco, tenhamos ganho do avaí, tudo foi festa e o espírito de felicidade foi o mesmo que sentí em 1974 ao me aproximar da candelária para desfilar e ver o meu salgueiro num mar de ráfias brancas, assombrações que éramos do enredo "visita do rei de frança a ilha da assombração".
nesse dia do engenhão porem, como sempre ocorre, teve tambem o final de festa, que mesmo você estando acompanhado da garota mais bonita do salão, é sempre um fim de festa e aquele gostinho amargo de que acabou, vai tomando conta da gente.
esse gostinho veio cada vez mais forte naquela uma hora que passei atravancado dentro do estacionamento coberto, onde deixamos o carro.
se o martírio é duplo, dentro do estádio vendo um time jogar a "boi bumbá", dando chutão para tudo que é lado e tirando da bola o prazer de rolar e a torná-la um projétil, cruzando o espaço para tudo que é direção e do lao de fora, disputando com outros irmão de paixão cada palmo de avanço naquele estacionamento na esperança de se ver cuspido para a rua, onde novos palmos de asfaltos têm que ser conquistados, com raça, pirraça e até com falta de gentileza e torna a todos nós, masoquistas por opção.
diante desse quadro de dupla insatisfação, muitos resolveram não ir mais e se instalaram no conforto de um sofá, mesmo tendo que pagarr e ainda aturar a inveja explicitária do canal responsável pela transmissão, que se dá ao direito de ofender e diminuir os seus clientes, em nome de uma insana preferência, tornando as mesmas preconceituosas para com aqueles que não comungam com as suas preferências ou navegando no galeão com a bandeira da caveira na internet, reduzindo, pelo menos assim o seu sofrimento, apenas ao fato de serem testemunhas visuais do horror em listas verticais em preto e branco, que pouco se movimenta na tela.
o botafogo precisa urgentemente metamorfosear o sofrimento em prazer e que uma borboleta preta e branca com uma estrela nas costas, saia desse casulo e em círculos bem direcionados, com trajetória definida, mesmo que diante das dificuldades, a mesma se desenvolva em espiral, mas obrigatoriamente na direção da esperança.
abraços,
Lscunha
nós, os ocidentais, fomos educados em nossa maneira de pensar, sempre efetuar esse ato de discernimento, sempre de forma cartesiana e por conta disso, estabelecemos padrões de comparações, nos esquecendo quase sempre que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
por exemplo : meu padrão de excelência em bobó de camarão é o preparado pela minha irmã e qualquer outro que coma, meu cérebro imediatamente estabelece a comparação e até hoje o que ele prepara (para não dizer incestuosamente que o bobó dela é o melhor que já comi, rsrsrsrsr) me é insuperável.
o privilégio que tive em acompanhar o time do início dos anos 60 do botafogo, estabeleceu meu padrão de jogo da nossa equipe e tambem me tornou, mais que um nostalgista, talvez um eterno insatisfeito.
da alegria de outrora para o tormento atual, muitas coisas aconteceram e acho muito pouco provável, que nos aproximemos de novo do padrão do início de 60, como ocorreu com o padrão do final de 60, mas não acho que seja uma exigência rigorosa da minha parte em desejar pelo menos algo intermediário a uma daquelas duas formações, embora se isso vier a ocorrer, ganharíamos todas as competições.
fui uma única vez ao engenhão e naquele dia com o fato de conhecer e abraçar os amigos, todos vestindo a mesma camisa que a minha e ainda, mesmo que num sufoco, tenhamos ganho do avaí, tudo foi festa e o espírito de felicidade foi o mesmo que sentí em 1974 ao me aproximar da candelária para desfilar e ver o meu salgueiro num mar de ráfias brancas, assombrações que éramos do enredo "visita do rei de frança a ilha da assombração".
nesse dia do engenhão porem, como sempre ocorre, teve tambem o final de festa, que mesmo você estando acompanhado da garota mais bonita do salão, é sempre um fim de festa e aquele gostinho amargo de que acabou, vai tomando conta da gente.
esse gostinho veio cada vez mais forte naquela uma hora que passei atravancado dentro do estacionamento coberto, onde deixamos o carro.
se o martírio é duplo, dentro do estádio vendo um time jogar a "boi bumbá", dando chutão para tudo que é lado e tirando da bola o prazer de rolar e a torná-la um projétil, cruzando o espaço para tudo que é direção e do lao de fora, disputando com outros irmão de paixão cada palmo de avanço naquele estacionamento na esperança de se ver cuspido para a rua, onde novos palmos de asfaltos têm que ser conquistados, com raça, pirraça e até com falta de gentileza e torna a todos nós, masoquistas por opção.
diante desse quadro de dupla insatisfação, muitos resolveram não ir mais e se instalaram no conforto de um sofá, mesmo tendo que pagarr e ainda aturar a inveja explicitária do canal responsável pela transmissão, que se dá ao direito de ofender e diminuir os seus clientes, em nome de uma insana preferência, tornando as mesmas preconceituosas para com aqueles que não comungam com as suas preferências ou navegando no galeão com a bandeira da caveira na internet, reduzindo, pelo menos assim o seu sofrimento, apenas ao fato de serem testemunhas visuais do horror em listas verticais em preto e branco, que pouco se movimenta na tela.
o botafogo precisa urgentemente metamorfosear o sofrimento em prazer e que uma borboleta preta e branca com uma estrela nas costas, saia desse casulo e em círculos bem direcionados, com trajetória definida, mesmo que diante das dificuldades, a mesma se desenvolva em espiral, mas obrigatoriamente na direção da esperança.
abraços,
Lscunha
lscunha- Colunista
- Número de Mensagens : 3563
Data de inscrição : 02/04/2009
Idade : 78
Localização : blumenau
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Cunha, excelente mais uma vez, parabéns !
Eu vinha pensando nisso exatamente, no padrão de excelência que inevitavelmente acabamos exigindo para os dias de hoje.
Eu adorava a carne assada da minha mãe aos domingos, recheada com paio e cenoura, deixava dourando na panela e com o molho, ela dourava as batatas....hum....e o doce de abóbora com côco ? Era um manjar dos deuses e hoje, escrevendo aqui, ainda sinto o cheiro e o gosto na boca, embora minha querida mãe, já tenha falecido há 26 anos, e confesso: nunca mais comi nada igual.
No futebol, meu padrão de excelência é o time de 67/68 (bicampeão carioca e campeão da Taça Brasil), onde tínhamos no meio-campo: Carlos Roberto e Gerson e na frente: Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo Cesar.
Esse foi o time que me apaixonou e me fez "enfrentar" o meu pai, e me tornar um torcedor sem influência de alguém (uma pessoa física), mas com influência sim, daquilo que vi no campo, que fazia os olhos de qualquer um brilhar, ainda mais de uma criança debutante no futebol.
É lógico que são outros tempos, 2 gerações únicas (61/62 E 67/68, não vi Garrincha, Nilton Santos e Didi), mas o que queremos, penso eu, é o resgate das nossas tradições, de um futebol ofensivo, corajoso, arrojado e não isso que vemos hoje, que inclusive, foi objeto de crítica contundente do nosso Paulo Cesar Caju, que diz que nem vê jogo do Botafogo, de tão ruim que é, dizia ainda, que gosta de ver futebol bem jogado, não isso praticado pelo nosso clube.
Na verdade, queremos Cunha, o nosso Botafogo de volta, e sabemos que não teremos mais aqueles times, mas buscamos novamente nossa identidade, nosso DNA ofensivo por natureza, e que infelizmente, está sendo maltratado e vilipendiado por um treinador de segunda, endossado por dirigentes amadores de 5a. categoria.
EU QUERO MEU BOTAFOGO DE VOLTA.
Sds alvinegras.
Eu vinha pensando nisso exatamente, no padrão de excelência que inevitavelmente acabamos exigindo para os dias de hoje.
Eu adorava a carne assada da minha mãe aos domingos, recheada com paio e cenoura, deixava dourando na panela e com o molho, ela dourava as batatas....hum....e o doce de abóbora com côco ? Era um manjar dos deuses e hoje, escrevendo aqui, ainda sinto o cheiro e o gosto na boca, embora minha querida mãe, já tenha falecido há 26 anos, e confesso: nunca mais comi nada igual.
No futebol, meu padrão de excelência é o time de 67/68 (bicampeão carioca e campeão da Taça Brasil), onde tínhamos no meio-campo: Carlos Roberto e Gerson e na frente: Rogério, Roberto, Jairzinho e Paulo Cesar.
Esse foi o time que me apaixonou e me fez "enfrentar" o meu pai, e me tornar um torcedor sem influência de alguém (uma pessoa física), mas com influência sim, daquilo que vi no campo, que fazia os olhos de qualquer um brilhar, ainda mais de uma criança debutante no futebol.
É lógico que são outros tempos, 2 gerações únicas (61/62 E 67/68, não vi Garrincha, Nilton Santos e Didi), mas o que queremos, penso eu, é o resgate das nossas tradições, de um futebol ofensivo, corajoso, arrojado e não isso que vemos hoje, que inclusive, foi objeto de crítica contundente do nosso Paulo Cesar Caju, que diz que nem vê jogo do Botafogo, de tão ruim que é, dizia ainda, que gosta de ver futebol bem jogado, não isso praticado pelo nosso clube.
Na verdade, queremos Cunha, o nosso Botafogo de volta, e sabemos que não teremos mais aqueles times, mas buscamos novamente nossa identidade, nosso DNA ofensivo por natureza, e que infelizmente, está sendo maltratado e vilipendiado por um treinador de segunda, endossado por dirigentes amadores de 5a. categoria.
EU QUERO MEU BOTAFOGO DE VOLTA.
Sds alvinegras.
Paulo Nobre- Número de Mensagens : 1285
Data de inscrição : 25/02/2010
Localização : Rio de Janeiro
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Cunha parabéns pelo texto.
Paulo Nobre parabéns pelos comentários.
Só gostaria de registrar que não ví o BFR citados por vocês, mas digo que desde quando me lembro de começar a acompanhar futebol e a torcer pelo Glorioso, já no final da década de 70, não ví time tão medíocre, não somente jogadores, mas principalmente esse enganador que se auto denomina "lenda". Olha que eu peguei todo o jejum do nosso amado time e mesmo assim, me arrisco a dizer que dividiamos o maraca com nossos rivais. Hoje realmente tá muito difícil.
Abraços.
Paulo Nobre parabéns pelos comentários.
Só gostaria de registrar que não ví o BFR citados por vocês, mas digo que desde quando me lembro de começar a acompanhar futebol e a torcer pelo Glorioso, já no final da década de 70, não ví time tão medíocre, não somente jogadores, mas principalmente esse enganador que se auto denomina "lenda". Olha que eu peguei todo o jejum do nosso amado time e mesmo assim, me arrisco a dizer que dividiamos o maraca com nossos rivais. Hoje realmente tá muito difícil.
Abraços.
Bianco- Número de Mensagens : 842
Data de inscrição : 09/03/2010
Idade : 51
Localização : Niterói-RJ
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
NBRE E BIANCO,
é isso mesmo.
nós precisamos resgatar o nosso botafogo.
bianco, tomando como exemplo o time da adolescência do nobre, que era inferior ao da minha adolescência, como padrão de excelência, chegamos aos tempos atuais, transpirando saudade por todos os´poros.
nosso padrão de excelência é altissimo, daí essa amargura.
paulo, eu tenho uma tia que tambem faz um doce de abóra com côco, que pelo amor de Deus...., é o meu padrão de excelência para o mesmo.
imagina como seria legal, nós voltarmos no tempo e trazermos um pote de doce de abóbora e levarmos lá no pré-porre para a turma provar.
já que estamos voltando no tempo, que tal pegar o time de 61/62 e o de 69/70 e misturarmos para a turma ver os caras jogarem !!
cadê a máquina do tempo que ainda não ficou pronta !!!
abraços,
Lscunha
é isso mesmo.
nós precisamos resgatar o nosso botafogo.
bianco, tomando como exemplo o time da adolescência do nobre, que era inferior ao da minha adolescência, como padrão de excelência, chegamos aos tempos atuais, transpirando saudade por todos os´poros.
nosso padrão de excelência é altissimo, daí essa amargura.
paulo, eu tenho uma tia que tambem faz um doce de abóra com côco, que pelo amor de Deus...., é o meu padrão de excelência para o mesmo.
imagina como seria legal, nós voltarmos no tempo e trazermos um pote de doce de abóbora e levarmos lá no pré-porre para a turma provar.
já que estamos voltando no tempo, que tal pegar o time de 61/62 e o de 69/70 e misturarmos para a turma ver os caras jogarem !!
cadê a máquina do tempo que ainda não ficou pronta !!!
abraços,
Lscunha
lscunha- Colunista
- Número de Mensagens : 3563
Data de inscrição : 02/04/2009
Idade : 78
Localização : blumenau
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
NOBRE E BIANCO,
é isso mesmo.
nós precisamos resgatar o nosso botafogo.
bianco, tomando como exemplo o time da adolescência do nobre, que era inferior ao da minha adolescência, como padrão de excelência, chegamos aos tempos atuais, transpirando saudade por todos os´poros.
nosso padrão de excelência é altissimo, daí essa amargura.
paulo, eu tenho uma tia que tambem faz um doce de abóra com côco, que pelo amor de Deus...., é o meu padrão de excelência para o mesmo.
imagina como seria legal, nós voltarmos no tempo e trazermos um pote de doce de abóbora e levarmos lá no pré-porre para a turma provar.
já que estamos voltando no tempo, que tal pegar o time de 61/62 e o de 69/70 e misturarmos para a turma ver os caras jogarem !!
cadê a máquina do tempo que ainda não ficou pronta !!!
abraços,
Lscunha
é isso mesmo.
nós precisamos resgatar o nosso botafogo.
bianco, tomando como exemplo o time da adolescência do nobre, que era inferior ao da minha adolescência, como padrão de excelência, chegamos aos tempos atuais, transpirando saudade por todos os´poros.
nosso padrão de excelência é altissimo, daí essa amargura.
paulo, eu tenho uma tia que tambem faz um doce de abóra com côco, que pelo amor de Deus...., é o meu padrão de excelência para o mesmo.
imagina como seria legal, nós voltarmos no tempo e trazermos um pote de doce de abóbora e levarmos lá no pré-porre para a turma provar.
já que estamos voltando no tempo, que tal pegar o time de 61/62 e o de 69/70 e misturarmos para a turma ver os caras jogarem !!
cadê a máquina do tempo que ainda não ficou pronta !!!
abraços,
Lscunha
lscunha- Colunista
- Número de Mensagens : 3563
Data de inscrição : 02/04/2009
Idade : 78
Localização : blumenau
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
A verdade é que a perda da copa de 1982, somada a conquista de 1994 foram determinantes para que o futebol se tornasse um esporte tão menos interessante.
Até 1982 existiam três tipos de equipes: a brasileira, aquelas que tentavam evoluir tecnicamente e assemelhar-se à brasileira e aquelas que estudavam como parar a brasileira, salvo raríssimas exceções que criaram estilos próprios, com o Holanda de 1974.
Quando o Brasil virou mais do mesmo e mecanizou-se em 1990 e obtendo sucesso em 1994, o mundo perdeu o ídolo. Deixamos todos sem rumo.
Até 1982 existiam três tipos de equipes: a brasileira, aquelas que tentavam evoluir tecnicamente e assemelhar-se à brasileira e aquelas que estudavam como parar a brasileira, salvo raríssimas exceções que criaram estilos próprios, com o Holanda de 1974.
Quando o Brasil virou mais do mesmo e mecanizou-se em 1990 e obtendo sucesso em 1994, o mundo perdeu o ídolo. Deixamos todos sem rumo.
zigue- Número de Mensagens : 657
Data de inscrição : 01/03/2010
Idade : 48
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Brilhante texto Cunha, na minha modesta opinião seu melhor texto. Para engrandece-lo ainda mais brilhantes comentários do Zigue, do Bianco e do Paulo Nobre.
Parabéns a todos.
Parabéns a todos.
Rafaellopes- Número de Mensagens : 730
Data de inscrição : 20/05/2010
Idade : 37
Localização : Maceió
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Minha opinião e já foi comentado aqui (senão me engano pelo Nobre) o nosso elenco não é dos piores, temos até bons valores mas esbarramos em nosso treineiro.
Meu padrão de excelência, botafoguisticamente, falando são as formações de 95 e 2007. Não precisa ser nada de mais porém, Senhor Joel Santana, não precisa ser nada de menos.
Abraços.
Meu padrão de excelência, botafoguisticamente, falando são as formações de 95 e 2007. Não precisa ser nada de mais porém, Senhor Joel Santana, não precisa ser nada de menos.
Abraços.
Rafaellopes- Número de Mensagens : 730
Data de inscrição : 20/05/2010
Idade : 37
Localização : Maceió
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Lscunha meu nobre.
Infelizmente a sua vocação de boas ideias que é genial de quem entende do riscado, jamais essa metamorfosese fara real no pensamento de varios mulambentos enfiltrados no Botafogo.F.R precisamos de mudanças radicais,aquela de que "Cachorro não anda com Gato" ae sim poderemos chegar á ser o grande clube de GS da "Estrela Solitaria" dos anos 60 respeitado e temido por todos.
Grd abraço !!!
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Galera Alvinegra.
O que o atual elenco alvinegro oferece para atrair torcedores,investidores nada só decepção,com Faheis,Somalias,L.Guerreiros,Lucios Fragils,Alessandros,M.Rozarios &...
A evolução do Ibope dos jogos de futebol da Rede Globo
Televisão - 07/10/2008
Recentemente, foi publicado na coluna do jornalista Ricardo Feltrin a evolução do Ibope do futebol na televisão, em especial no canal da Rede Globo.
O gráfico mostra desde 2004 até os dias de hoje na série A do futebol nacional. Exibido normalmente de domingo e quarta-feira, o esporte preferido dos brasileiros teve uma queda considerável na audiência na rede Globo, apesar de manter-se líder absoluta.
Mesmo com a queda no Ibope, a rede Globo continua faturando alto, até mais que nos anos com melhor audiência.
Confira o gráfico.
Grd abraço !!!
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Belo texto Cunha,
Conseguiu expressar com inteligentíssimas palavras o sentimento de todo botafoguense, presente ou não no Engenhão.
Forte Abraço,
Wellington
Conseguiu expressar com inteligentíssimas palavras o sentimento de todo botafoguense, presente ou não no Engenhão.
Forte Abraço,
Wellington
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Olá, Cunha e demais amigos!
Cunha sua coluna está brilhante.
Eu também sou da mesma geração do Paulo Nobre, já que acompanho o Botafogo da mesma data. E até por isso, nós que tivemos o privilégio de conhecer o Botafogo quando ele era um dos maiores destaques do futebol mundial, somos mais criticos e exigentes nas nossa análises. Comparar com o time de hoje, francamente, é impossível.
E já que o assunto é esse, se você me permite, eu gostaria de postar algo que relatei há cerca de dois anos, através da Coluna do Cesar Oliveira no COLUNISTA POR UM DIA, onde me atrevi a escrever um pouco sobre a minha paixão pelo nosso BOTAFOGO.
Por Cesar Oliveira
Em 26/03/2009, às 00:50:23
Cricrizada Amiga:
Não vale a pena comentar a pífia apresentação do Botafogo. Então, para dar uma aliviada no astral, coloco hoje um novo COLUNISTA POR UM DIA.
Trata-se do Pedro Avelar, 54 anos, representante comercial, morador de Brasília, torcedor do Botafogo desde 1968. Ele me escreveu logo depois do belo texto do Cottas, mandando o seu JOGO INESQUECÍVEL DO BOTAFOGO.
Então, lá vai o Pedro Avelar!
---------------------
O jogo que eu não vi e do qual só tomei conhecimento dias depois.
Inverno de 1968. Ou quem sabe, era Primavera. Eu não vou saber ao certo. Só sei que eu era um garoto de 13 anos de idade, solitário, morando em uma cidade diferente do meu habitar, vindo do nordeste brasileiro, e o pior, sem amigos, pois a mudança de cidade provocou um rompimento com o meu rol de amizades.
Quando ainda morando na região do Cariri cearense, minha residência era muito próxima do então estádio de futebol da cidade de Juazeiro do Norte-Ce. Por essa razão passei a apreciar futebol com muito gosto. E conseqüentemente, adorava ver o principiante time de futebol do Icasa, jogar.
Só que, estou falando da década de sessenta, no interior do interior do Brasil, onde os meios de comunicação ainda eram muito precários. Por isso não conhecia ainda a história do Glorioso.
Pra mim essa mudança de cidade foi um verdadeiro transtorno. Pois tive que romper com o que era uma das minhas alegrias na vida, ir ao modesto estádio de Juazeiro do Norte assistir a uma partida de futebol. Mas enfim, era decisão dos meus pais, e por isso tive que acompanhá-los.
Ao chegar à nova cidade, que era a cidade de Anápolis-Go, tentei acompanhar o futebol local mas não consegui me identificar de forma alguma. Parecia não haver motivação, por mais que tentasse.
Porém, passados alguns dias ao folhear uma revista Cruzeiro ou Manchete, que na época, equivaliam a uma mistura do que hoje são a Veja, Época, Caras, Quem etc., eu deparei com uma seqüência de fotos que muito me chamaram a atenção. Fotos estas que mostravam um certo time de futebol do Rio de Janeiro, com um uniforme lindo, nas cores que eu mais aprecio em toda a minha vida, preta e branca, em fotos que estampavam a alegria de jogadores em êxtase, ao golearem um tal de Vasco da Gama pelo placar de quatro a zero, sagrando-se então Bi-Campeões Cariocas de 1968.
Eu que até então não conhecia o "charme" do futebol carioca, senti de cara uma enorme alegria ao ver o registro fotográfico da cena e me apaixonei instantaneamente pelo Botafogo. Passei imediatamente a acompanhar diariamente ao noticiário e evidentemente a todos os jogos. Rapidamente passeiba conhecer a escalação do time titular, e até hoje não esqueci: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Valtencir, Carlos Roberto e Gérson, Rogério, Roberto Miranda, Jairzinho e Paulo Cesar. Era assim mesmo que se escalava, num 4-2-4 fantástico que arrasava os times adversários. Era um timaço e veio a ser conhecido como Selefogo, por razões óbvias, é claro. Jogava por música.
Minha solidão foi por demais preenchida e eu passei a ouvir através do rádio, um saudoso locutor de futebol, acho que o Doalcei Camargo, se não me engano na Tupi, que quando iniciava a transmissão dizia mais ou menos assim:
"São desfraldadas as bandeiras no Mário Filho, o maior do mundo, e entra em campo o Glorioso de Futebol e Regatas." Minha paixão cresceu, cresceu, cresceu... Mesmo sem títulos. E toda a minha geração amargou a angustia dos 21 anos sem o título Carioca. Mas, tivemos algumas alegrias que certamente mantiveram acesa a chama do Botafogo, em nossos corações.
Eu vi nesse período o meu Glorioso ser a base da seleção de todos os tempos, a de 70. Vi Jairzinho ser o artilheiro e fazer gol em todos os jogos na mesma copa. Vi um Botafogo arrasador em 71, que perdeu o campeonato para o Fluminense com um gol roubado. Vi verdadeiros craques desfilarem no plantel do nosso Fogão, como Afonsinho, Marinho, Mendonça, Alemão e tantos outros.
E então, como se fosse um desígnio divino, muito tempo passou, até a memorável noite, de um determinado mês (não me lembro mais) do ano de 1989, quando Maurício fez aquele maravilhoso gol contra o nosso maior adversário, que nos levou a conquista do tão esperado título. Vi a conquista da Conmebol, quando meu filho, então com nove anos me disse que passou a ser também botafoguense.
E vi, e vibrei muito é claro, com os campeões brasileiros de 1995. O time era demais, tinha feras como: Wagner, Gonçalves, Gottardo, Sérgio Manoel, Beto, Donizete e o eterno Túlio. Cito apenas aqueles em quem vi um envolvimento ou paixão pelo Botafogo. Outra grande alegria foi quando dessa conquista, meu filho mais novo, então com oito anos, me disse que tinha mudado de time, e passado a torcer pelo Botafogo. Pois até então, por influências de colegas e pela grande fase que vivia um certo time paulista, ele dia ser tricolor. Na verdade, ele tinha e tem no sangue, a paixão alvinegra. Já a minha filha nunca negou a minha tradição e desde cedo se pronunciou Botafoguense. Na mesma ocasião, um sobrinho da minha esposa também me pediu um camisa do Botafogo e se disse torcedor, e até hoje vamos todos juntos aos estádios ver o Botafogo jogar.
Outra grande conquista foi a minha própria esposa, que sendo carioca e filha de pai e mãe flamenguistas, a pouco mais de um ano, se declarou torcedora do Glorioso e muito me incentiva a acompanhar tudo que diz respeito ao nosso Fogão. E assim, hoje, somos uma família de torcedores e fanáticos pelo Botafogo.
Minha admiração pelo Botafogo já conquistou alguns torcedores. Mas a minha modéstia me permite citar apenas os da própria casa. Atualmente moro em Brasília, e me orgulho de ter assistido a todos os jogos do meu time quando compareceu à capital federal ou a cidade de Goiânia. Reunimos toda a turma e vamos todos juntos. Também já estive no Engenhão, no Maracanã e em General Severiano.
Sou um eterno apaixonado pelo meu Botafogo. Sei que vou levar essa paixão comigo, e sei também que a deixarei como legado para a geração futura da minha família.
Sabe por quê? É porque ser Botafoguense é muito mais que ser um simples torcedor, é apreciar o bom gosto pela vida, é ser inteligente, é entender de futebol, é ser fanático sem ser chato, é viver do passado e do presente porque só pode fazer isso quem tem história pra contar... É uma verdadeira alegria.
E como torcedor eu sempre fui muito critico e exigente, por isso, o jogo que existe na minha memória, com mais intensidade é justamente aquele jogo que eu não assisti, mas dias depois, tomei conhecimento e vi as fotos mais lindas do mundo. Isso porque ao passar a acompanhar aquele time, eu posso imaginar o baile que o meu Glorioso impôs ao time dos portugueses. E assim ficou na minha memória para sempre.
--------------------
Valeu, Pedro!
Saudações Botafoguenses,
Cesar Oliveira
botafogo100@globo.com
Cunha sua coluna está brilhante.
Eu também sou da mesma geração do Paulo Nobre, já que acompanho o Botafogo da mesma data. E até por isso, nós que tivemos o privilégio de conhecer o Botafogo quando ele era um dos maiores destaques do futebol mundial, somos mais criticos e exigentes nas nossa análises. Comparar com o time de hoje, francamente, é impossível.
E já que o assunto é esse, se você me permite, eu gostaria de postar algo que relatei há cerca de dois anos, através da Coluna do Cesar Oliveira no COLUNISTA POR UM DIA, onde me atrevi a escrever um pouco sobre a minha paixão pelo nosso BOTAFOGO.
Por Cesar Oliveira
Em 26/03/2009, às 00:50:23
Cricrizada Amiga:
Não vale a pena comentar a pífia apresentação do Botafogo. Então, para dar uma aliviada no astral, coloco hoje um novo COLUNISTA POR UM DIA.
Trata-se do Pedro Avelar, 54 anos, representante comercial, morador de Brasília, torcedor do Botafogo desde 1968. Ele me escreveu logo depois do belo texto do Cottas, mandando o seu JOGO INESQUECÍVEL DO BOTAFOGO.
Então, lá vai o Pedro Avelar!
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O jogo que eu não vi e do qual só tomei conhecimento dias depois.
Inverno de 1968. Ou quem sabe, era Primavera. Eu não vou saber ao certo. Só sei que eu era um garoto de 13 anos de idade, solitário, morando em uma cidade diferente do meu habitar, vindo do nordeste brasileiro, e o pior, sem amigos, pois a mudança de cidade provocou um rompimento com o meu rol de amizades.
Quando ainda morando na região do Cariri cearense, minha residência era muito próxima do então estádio de futebol da cidade de Juazeiro do Norte-Ce. Por essa razão passei a apreciar futebol com muito gosto. E conseqüentemente, adorava ver o principiante time de futebol do Icasa, jogar.
Só que, estou falando da década de sessenta, no interior do interior do Brasil, onde os meios de comunicação ainda eram muito precários. Por isso não conhecia ainda a história do Glorioso.
Pra mim essa mudança de cidade foi um verdadeiro transtorno. Pois tive que romper com o que era uma das minhas alegrias na vida, ir ao modesto estádio de Juazeiro do Norte assistir a uma partida de futebol. Mas enfim, era decisão dos meus pais, e por isso tive que acompanhá-los.
Ao chegar à nova cidade, que era a cidade de Anápolis-Go, tentei acompanhar o futebol local mas não consegui me identificar de forma alguma. Parecia não haver motivação, por mais que tentasse.
Porém, passados alguns dias ao folhear uma revista Cruzeiro ou Manchete, que na época, equivaliam a uma mistura do que hoje são a Veja, Época, Caras, Quem etc., eu deparei com uma seqüência de fotos que muito me chamaram a atenção. Fotos estas que mostravam um certo time de futebol do Rio de Janeiro, com um uniforme lindo, nas cores que eu mais aprecio em toda a minha vida, preta e branca, em fotos que estampavam a alegria de jogadores em êxtase, ao golearem um tal de Vasco da Gama pelo placar de quatro a zero, sagrando-se então Bi-Campeões Cariocas de 1968.
Eu que até então não conhecia o "charme" do futebol carioca, senti de cara uma enorme alegria ao ver o registro fotográfico da cena e me apaixonei instantaneamente pelo Botafogo. Passei imediatamente a acompanhar diariamente ao noticiário e evidentemente a todos os jogos. Rapidamente passeiba conhecer a escalação do time titular, e até hoje não esqueci: Cao, Moreira, Zé Carlos, Leônidas e Valtencir, Carlos Roberto e Gérson, Rogério, Roberto Miranda, Jairzinho e Paulo Cesar. Era assim mesmo que se escalava, num 4-2-4 fantástico que arrasava os times adversários. Era um timaço e veio a ser conhecido como Selefogo, por razões óbvias, é claro. Jogava por música.
Minha solidão foi por demais preenchida e eu passei a ouvir através do rádio, um saudoso locutor de futebol, acho que o Doalcei Camargo, se não me engano na Tupi, que quando iniciava a transmissão dizia mais ou menos assim:
"São desfraldadas as bandeiras no Mário Filho, o maior do mundo, e entra em campo o Glorioso de Futebol e Regatas." Minha paixão cresceu, cresceu, cresceu... Mesmo sem títulos. E toda a minha geração amargou a angustia dos 21 anos sem o título Carioca. Mas, tivemos algumas alegrias que certamente mantiveram acesa a chama do Botafogo, em nossos corações.
Eu vi nesse período o meu Glorioso ser a base da seleção de todos os tempos, a de 70. Vi Jairzinho ser o artilheiro e fazer gol em todos os jogos na mesma copa. Vi um Botafogo arrasador em 71, que perdeu o campeonato para o Fluminense com um gol roubado. Vi verdadeiros craques desfilarem no plantel do nosso Fogão, como Afonsinho, Marinho, Mendonça, Alemão e tantos outros.
E então, como se fosse um desígnio divino, muito tempo passou, até a memorável noite, de um determinado mês (não me lembro mais) do ano de 1989, quando Maurício fez aquele maravilhoso gol contra o nosso maior adversário, que nos levou a conquista do tão esperado título. Vi a conquista da Conmebol, quando meu filho, então com nove anos me disse que passou a ser também botafoguense.
E vi, e vibrei muito é claro, com os campeões brasileiros de 1995. O time era demais, tinha feras como: Wagner, Gonçalves, Gottardo, Sérgio Manoel, Beto, Donizete e o eterno Túlio. Cito apenas aqueles em quem vi um envolvimento ou paixão pelo Botafogo. Outra grande alegria foi quando dessa conquista, meu filho mais novo, então com oito anos, me disse que tinha mudado de time, e passado a torcer pelo Botafogo. Pois até então, por influências de colegas e pela grande fase que vivia um certo time paulista, ele dia ser tricolor. Na verdade, ele tinha e tem no sangue, a paixão alvinegra. Já a minha filha nunca negou a minha tradição e desde cedo se pronunciou Botafoguense. Na mesma ocasião, um sobrinho da minha esposa também me pediu um camisa do Botafogo e se disse torcedor, e até hoje vamos todos juntos aos estádios ver o Botafogo jogar.
Outra grande conquista foi a minha própria esposa, que sendo carioca e filha de pai e mãe flamenguistas, a pouco mais de um ano, se declarou torcedora do Glorioso e muito me incentiva a acompanhar tudo que diz respeito ao nosso Fogão. E assim, hoje, somos uma família de torcedores e fanáticos pelo Botafogo.
Minha admiração pelo Botafogo já conquistou alguns torcedores. Mas a minha modéstia me permite citar apenas os da própria casa. Atualmente moro em Brasília, e me orgulho de ter assistido a todos os jogos do meu time quando compareceu à capital federal ou a cidade de Goiânia. Reunimos toda a turma e vamos todos juntos. Também já estive no Engenhão, no Maracanã e em General Severiano.
Sou um eterno apaixonado pelo meu Botafogo. Sei que vou levar essa paixão comigo, e sei também que a deixarei como legado para a geração futura da minha família.
Sabe por quê? É porque ser Botafoguense é muito mais que ser um simples torcedor, é apreciar o bom gosto pela vida, é ser inteligente, é entender de futebol, é ser fanático sem ser chato, é viver do passado e do presente porque só pode fazer isso quem tem história pra contar... É uma verdadeira alegria.
E como torcedor eu sempre fui muito critico e exigente, por isso, o jogo que existe na minha memória, com mais intensidade é justamente aquele jogo que eu não assisti, mas dias depois, tomei conhecimento e vi as fotos mais lindas do mundo. Isso porque ao passar a acompanhar aquele time, eu posso imaginar o baile que o meu Glorioso impôs ao time dos portugueses. E assim ficou na minha memória para sempre.
--------------------
Valeu, Pedro!
Saudações Botafoguenses,
Cesar Oliveira
botafogo100@globo.com
Pedro Avelar- Número de Mensagens : 33
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Idade : 69
Localização : Brasília-DF
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Parabens pelo texto nobre Pedro Avelar sensacional,
E essa é a pura realidade de nos alvinegros que vimos grds times do glorioso Botafogo.F.R jogar e dar show no Mracanã e no mundo.
Grd abraço !!!
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
eu agradeço a todos pelos elogios, mas a gente escreve aquilo que está no coração e que a memória resgata.
CHACON,
enquanto a nossa diretoria não mudar de postura, teremos sempre um elenco limitado.
trago para pensarmos o último discurso de danton para robiespierre, onde ele se posiciona sobre a atitude a tomar contar os defensores da monarquia :
" o sinal que vai soar não é o passo da retirada, mas sim a carga contra os inimigos da pátria. para isso nos é necessário de audácia, ainda audácia, sempre audácia ."
pena que danton não seja presidente ou diretor de futebol do botafogo.
RÓBSON,
o joel foge da audácia como o diabo da cruz.
WELLINGTON,
ir ao engenhão é uma aventura e admiro o pessoal que vai a todos os jogos.
quem sabe o mazolinha não faz a estátua do torcedor padrão, para homenagear essa gente destemida e que exala botafoguismo por todos os poros.
PEDRO AVELAR,
a coluna é do nosso amigo jim, que vem se recuperando de uma enfermidade, mas que sempre deu espaço a toda manifestação não ofensiva, que dirá para uma história tão bonita como a sua e de multiplicação, pois me lembrou aquela passagem de acendermos as velas.
você é uma recente conquista aqui do debate e esperamos que sempre transmita para esse pessoal que não teve a oportunidade de ver aquele time de 68, do qual todos nós somos encantados.
abraços,
Lscunha
CHACON,
enquanto a nossa diretoria não mudar de postura, teremos sempre um elenco limitado.
trago para pensarmos o último discurso de danton para robiespierre, onde ele se posiciona sobre a atitude a tomar contar os defensores da monarquia :
" o sinal que vai soar não é o passo da retirada, mas sim a carga contra os inimigos da pátria. para isso nos é necessário de audácia, ainda audácia, sempre audácia ."
pena que danton não seja presidente ou diretor de futebol do botafogo.
RÓBSON,
o joel foge da audácia como o diabo da cruz.
WELLINGTON,
ir ao engenhão é uma aventura e admiro o pessoal que vai a todos os jogos.
quem sabe o mazolinha não faz a estátua do torcedor padrão, para homenagear essa gente destemida e que exala botafoguismo por todos os poros.
PEDRO AVELAR,
a coluna é do nosso amigo jim, que vem se recuperando de uma enfermidade, mas que sempre deu espaço a toda manifestação não ofensiva, que dirá para uma história tão bonita como a sua e de multiplicação, pois me lembrou aquela passagem de acendermos as velas.
você é uma recente conquista aqui do debate e esperamos que sempre transmita para esse pessoal que não teve a oportunidade de ver aquele time de 68, do qual todos nós somos encantados.
abraços,
Lscunha
lscunha- Colunista
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Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
eu agradeço a todos pelos elogios, mas a gente escreve aquilo que está no coração e que a memória resgata.
CHACON,
enquanto a nossa diretoria não mudar de postura, teremos sempre um elenco limitado.
trago para pensarmos o último discurso de danton para robiespierre, onde ele se posiciona sobre a atitude a tomar contar os defensores da monarquia :
" o sinal que vai soar não é o passo da retirada, mas sim a carga contra os inimigos da pátria. para isso nos é necessário de audácia, ainda audácia, sempre audácia ."
pena que danton não seja presidente ou diretor de futebol do botafogo.
RÓBSON,
o joel foge da audácia como o diabo da cruz.
WELLINGTON,
ir ao engenhão é uma aventura e admiro o pessoal que vai a todos os jogos.
quem sabe o mazolinha não faz a estátua do torcedor padrão, para homenagear essa gente destemida e que exala botafoguismo por todos os poros.
PEDRO AVELAR,
a coluna é do nosso amigo jim, que vem se recuperando de uma enfermidade, mas que sempre deu espaço a toda manifestação não ofensiva, que dirá para uma história tão bonita como a sua e de multiplicação, pois me lembrou aquela passagem de acendermos as velas.
você é uma recente conquista aqui do debate e esperamos que sempre transmita para esse pessoal que não teve a oportunidade de ver aquele time de 68, do qual todos nós somos encantados.
abraços,
Lscunha
CHACON,
enquanto a nossa diretoria não mudar de postura, teremos sempre um elenco limitado.
trago para pensarmos o último discurso de danton para robiespierre, onde ele se posiciona sobre a atitude a tomar contar os defensores da monarquia :
" o sinal que vai soar não é o passo da retirada, mas sim a carga contra os inimigos da pátria. para isso nos é necessário de audácia, ainda audácia, sempre audácia ."
pena que danton não seja presidente ou diretor de futebol do botafogo.
RÓBSON,
o joel foge da audácia como o diabo da cruz.
WELLINGTON,
ir ao engenhão é uma aventura e admiro o pessoal que vai a todos os jogos.
quem sabe o mazolinha não faz a estátua do torcedor padrão, para homenagear essa gente destemida e que exala botafoguismo por todos os poros.
PEDRO AVELAR,
a coluna é do nosso amigo jim, que vem se recuperando de uma enfermidade, mas que sempre deu espaço a toda manifestação não ofensiva, que dirá para uma história tão bonita como a sua e de multiplicação, pois me lembrou aquela passagem de acendermos as velas.
você é uma recente conquista aqui do debate e esperamos que sempre transmita para esse pessoal que não teve a oportunidade de ver aquele time de 68, do qual todos nós somos encantados.
abraços,
Lscunha
lscunha- Colunista
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Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Eu nao gosto dos metodos comparativos pois eh impossivel comparar o tempo e o espaco. alem do mais com o passar dos anos a tecnologia aumenta numa hipervelocidade.
leiam Metamorfoses do espaco habitado,ed.Hucitec,1988 autor Milton Santos
leiam Metamorfoses do espaco habitado,ed.Hucitec,1988 autor Milton Santos
callum vianna dos santus- Número de Mensagens : 571
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Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Callum meu nobre.
Mais a metamorfose do Botafogo.F.R é diferente e radical amigão que é transformar pragas de urubus em ninhadas de cachorros fortes,valentes e corajosos ou seja alvinegros de verdade.
Vc não escreveu sobre o terremoto e a situação do Japão, ???
Grd abraço !!!
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Lscunha, uma obra-prima esse texto, meu pai iria adorar se fosse vivo.
Eu não vivi essa época (61/62 e 67/68), mas na minha imaginação, já "vi" muitos dribles do Garrincha, os gols na final de 1962 contra os mulambos, e o show do bola no Jordan.
O fato de não estar lá, pouco importa, minha mente imaginativa "viaja" no tempo, e me permite essa maravilha, fruto de muita leitura sobre a história do Botafogo (leio tudo que sai publicado), além das histórias contadas por meu pai botafoguense roxo.
Essas suas histórias, do Pedro Avelar, do Paulo Nobre, são fantásticas e lembram o que ouvia do meu pai, e me trazem muita emoção, pois são histórias românticas, lúdicas, que só retratam e demonstram a grandeza do nosso clube GLORIOSO.
Parabéns Cunha, Pedro Avelar, Paulo Nobre, Chacon e outros, fazendo menção ao Bianco e Rafael, mas acho que sou contemporâneo do Bianco, e vivi mas essa época de Maurício, Mauro Galvão, Gotardo, Josimar, Carlos Alberto Santos, Luisinho, Paulinho Criciúma, etc.. e mais tarde, a turma do Túlio, Donizete e cia, campeões brasileiros em 1995.
Quanto ao Callu, sei não, mas o terremoto mexeu com nosso amigo, pois um texto do nível desses, com comentários sensacionais, depoimentos, emoções, etc, e o cara vem falar em "tecnologia com hipervelocidade ?"....rrs
Callum, imprima esse texto e os comentários supervenientes, faça uma moldura e coloque no meio da sua sala e esqueça o livro Metamorfoses de 1988 de Milton Santos, e em troca, lembre-se de NILTON SANTOS, a Enciclopédia do futebol, que viveu na época de ouro, tão bem lembrada e exaltada pelo brilhante texto do LSCUNHA.
Saudações.
Eu não vivi essa época (61/62 e 67/68), mas na minha imaginação, já "vi" muitos dribles do Garrincha, os gols na final de 1962 contra os mulambos, e o show do bola no Jordan.
O fato de não estar lá, pouco importa, minha mente imaginativa "viaja" no tempo, e me permite essa maravilha, fruto de muita leitura sobre a história do Botafogo (leio tudo que sai publicado), além das histórias contadas por meu pai botafoguense roxo.
Essas suas histórias, do Pedro Avelar, do Paulo Nobre, são fantásticas e lembram o que ouvia do meu pai, e me trazem muita emoção, pois são histórias românticas, lúdicas, que só retratam e demonstram a grandeza do nosso clube GLORIOSO.
Parabéns Cunha, Pedro Avelar, Paulo Nobre, Chacon e outros, fazendo menção ao Bianco e Rafael, mas acho que sou contemporâneo do Bianco, e vivi mas essa época de Maurício, Mauro Galvão, Gotardo, Josimar, Carlos Alberto Santos, Luisinho, Paulinho Criciúma, etc.. e mais tarde, a turma do Túlio, Donizete e cia, campeões brasileiros em 1995.
Quanto ao Callu, sei não, mas o terremoto mexeu com nosso amigo, pois um texto do nível desses, com comentários sensacionais, depoimentos, emoções, etc, e o cara vem falar em "tecnologia com hipervelocidade ?"....rrs
Callum, imprima esse texto e os comentários supervenientes, faça uma moldura e coloque no meio da sua sala e esqueça o livro Metamorfoses de 1988 de Milton Santos, e em troca, lembre-se de NILTON SANTOS, a Enciclopédia do futebol, que viveu na época de ouro, tão bem lembrada e exaltada pelo brilhante texto do LSCUNHA.
Saudações.
Puruca- Número de Mensagens : 60
Data de inscrição : 07/02/2011
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Meu caro Pedro Avelar,
Em primeiro lugar, é sempre bom ver o amigo escrever, contas histórias e passar muita emoção, como tem feito.
A duas, isso aqui, principalmente após o brilhante texto do mestre Cunha, virou um VARANDÃO DA SAUDADE....rss
Em terceiro lugar, eu posso lhe garantir, que esse jogo contra o Vasco em 1968, foi o mais marcante para mim também, e sou um privilegiado, porque estava lá junto com meu falecido pai assistindo aquele massacre alvinegro.
No ano anterior, só para resumir, eu fui ao jogo contra o América do meu pai, em 1967 para a torcida do América (já contei essa história aqui um milhão de vezes, a turma do site já deve estar de saco cheio...rs) e ali resolvi sozinho assumir que queria ser botafoguense, mesmo contra a vontade do meu pai, que diante das circunstâncias e argumentos (timaço excepcional), acabou aceitando e no mesmo ano, me levou na final contra o Bangu, que ganhamos por 2 X 1 e fomos campeões.
Mas, retornando ao jogo contra o Vasco, vou detalhar o meu dia (lembro como se fosse hoje cada detalhe) nesse 1968 inesquecível.
A minha mãe fez uma bandeira do Botafogo, meu pai comprou um uniforme completo do time (camisa, short e meiões), almoçamos, levei um beijo de boa sorte da minha mãe e lá fomos nós.
Eu morava em Piedade numa vila, e eu e meu pai, pegamos uma kombi, que fazia lotada e entramos, abarrotada de vascaínos, que lógico, eram maioria, e estavam há 11 anos sem ganhar títulos e precisavam somente de um empate.
Os caras me zoaram, eu nem liguei, meu pai ria e dizia que eu era campeão de 1967 e eles estavam tempos na fila, mas tudo na camaradagem.
Nós chegamos no estádio e estava lindo, uma chuva fina mas contínua e começa o jogo e lembro dos gols como se fosse hoje.
No 1º gol, o Roberto rompe pelo meio da área, com o Brito correndo ao lado e bate: 1 X 0.
Logo depois, o Paulo Cesar faz ótima jogada pela esquerda e cruza, o Rogério vem correndo e emenda: 2 X 0 e termina assim o 1º tempo.
No segundo tempo, o domínio é absoluto e sai o 3º gol do Jairzinho (sempre ele, meu maior ídolo, é ele que está na foto aí do Avatar junto com meus filhos e um amigo).
O meu pai comenta comigo: "Ih todo o ataque já fez gol, só falta o Paulo Cesar."
O jogo vai correndo e falta na entrada da área, a chuva aperta e o Gerson vai bater. Ele corre, bate no canto contrário do Pedro Paulo que fica imóvel, e bola no ângulo: 4 x 0. Eu pulo, abraço meu pai, comemoro, e no final lembro das músicas, e uma nunca mais ouvi:" É ou não é, piada de salão, um time português querer ser campeão....É ou não é piada de salão, um time português, querer ser campeão..."
Foi um delírio e uma delícia, cantei a todos pulmões, desfraldando minha bandeira molhada, e feita com muito carinho pela minha mãe (não era essas bandeiras prontas de hoje não, era toda preta e minha mãe fez uma estrela branca na ponta, perto do pau, na parte de cima, lindíssima bandeira, pena que não tenha foto desse dia, desse uniforme e da bandeira).
Na saída do estádio, descendo a rampa, cantávamos saindo junto com a torcida do Vasco:" Ai ai ai ai ai ai ai, tá chegando a hora, o dia já vem raiando meu bem, e eu tenho que ir embora...ai ai ai ai........" que maravilha.....
Os vascaínos cabisbaixos, mas um ano sem título, humilhados, maioria absoluta no estádio (eles deviam ser 2/3) e eu ali, comemorando como nunca.
Na volta, voltamos de ônibus, e os vascaínos putos da vida, me olhando com aquela carinha de felicidade, sendo "afrontados" pelo meu uniforme lindo, pela bandeira, que fiz questão de deixar aberta, sentado no colo do meu pai, pois o ônibus estava lotado.
Ao chegar na vila onde morava, que por incrível que pareça, tinha mais vascaínos que mulambos, eles sumiram e alguns quando me viram entrar na vila, orgulhoso, tremulando a bandeira, trataram de se esquivar, outros se esconderam e lá fui eu cantando:" É ou não é, piada de salão, um time português, querer ser campeão....."
Meu caro Avelar, eu relatando isso aqui agora, me lembro como se fosse hoje, de tudo mesmo, desde a saída, os gols, o final do jogo, as músicas, a kombi, o ônibus e o título e a forma extraordinária como aquele time se comportava, nos enchendo de orgulho.
É muito bom ser botafoguense, nós somos a própria história do futebol brasileiro.
Sds alvinegras.
Em primeiro lugar, é sempre bom ver o amigo escrever, contas histórias e passar muita emoção, como tem feito.
A duas, isso aqui, principalmente após o brilhante texto do mestre Cunha, virou um VARANDÃO DA SAUDADE....rss
Em terceiro lugar, eu posso lhe garantir, que esse jogo contra o Vasco em 1968, foi o mais marcante para mim também, e sou um privilegiado, porque estava lá junto com meu falecido pai assistindo aquele massacre alvinegro.
No ano anterior, só para resumir, eu fui ao jogo contra o América do meu pai, em 1967 para a torcida do América (já contei essa história aqui um milhão de vezes, a turma do site já deve estar de saco cheio...rs) e ali resolvi sozinho assumir que queria ser botafoguense, mesmo contra a vontade do meu pai, que diante das circunstâncias e argumentos (timaço excepcional), acabou aceitando e no mesmo ano, me levou na final contra o Bangu, que ganhamos por 2 X 1 e fomos campeões.
Mas, retornando ao jogo contra o Vasco, vou detalhar o meu dia (lembro como se fosse hoje cada detalhe) nesse 1968 inesquecível.
A minha mãe fez uma bandeira do Botafogo, meu pai comprou um uniforme completo do time (camisa, short e meiões), almoçamos, levei um beijo de boa sorte da minha mãe e lá fomos nós.
Eu morava em Piedade numa vila, e eu e meu pai, pegamos uma kombi, que fazia lotada e entramos, abarrotada de vascaínos, que lógico, eram maioria, e estavam há 11 anos sem ganhar títulos e precisavam somente de um empate.
Os caras me zoaram, eu nem liguei, meu pai ria e dizia que eu era campeão de 1967 e eles estavam tempos na fila, mas tudo na camaradagem.
Nós chegamos no estádio e estava lindo, uma chuva fina mas contínua e começa o jogo e lembro dos gols como se fosse hoje.
No 1º gol, o Roberto rompe pelo meio da área, com o Brito correndo ao lado e bate: 1 X 0.
Logo depois, o Paulo Cesar faz ótima jogada pela esquerda e cruza, o Rogério vem correndo e emenda: 2 X 0 e termina assim o 1º tempo.
No segundo tempo, o domínio é absoluto e sai o 3º gol do Jairzinho (sempre ele, meu maior ídolo, é ele que está na foto aí do Avatar junto com meus filhos e um amigo).
O meu pai comenta comigo: "Ih todo o ataque já fez gol, só falta o Paulo Cesar."
O jogo vai correndo e falta na entrada da área, a chuva aperta e o Gerson vai bater. Ele corre, bate no canto contrário do Pedro Paulo que fica imóvel, e bola no ângulo: 4 x 0. Eu pulo, abraço meu pai, comemoro, e no final lembro das músicas, e uma nunca mais ouvi:" É ou não é, piada de salão, um time português querer ser campeão....É ou não é piada de salão, um time português, querer ser campeão..."
Foi um delírio e uma delícia, cantei a todos pulmões, desfraldando minha bandeira molhada, e feita com muito carinho pela minha mãe (não era essas bandeiras prontas de hoje não, era toda preta e minha mãe fez uma estrela branca na ponta, perto do pau, na parte de cima, lindíssima bandeira, pena que não tenha foto desse dia, desse uniforme e da bandeira).
Na saída do estádio, descendo a rampa, cantávamos saindo junto com a torcida do Vasco:" Ai ai ai ai ai ai ai, tá chegando a hora, o dia já vem raiando meu bem, e eu tenho que ir embora...ai ai ai ai........" que maravilha.....
Os vascaínos cabisbaixos, mas um ano sem título, humilhados, maioria absoluta no estádio (eles deviam ser 2/3) e eu ali, comemorando como nunca.
Na volta, voltamos de ônibus, e os vascaínos putos da vida, me olhando com aquela carinha de felicidade, sendo "afrontados" pelo meu uniforme lindo, pela bandeira, que fiz questão de deixar aberta, sentado no colo do meu pai, pois o ônibus estava lotado.
Ao chegar na vila onde morava, que por incrível que pareça, tinha mais vascaínos que mulambos, eles sumiram e alguns quando me viram entrar na vila, orgulhoso, tremulando a bandeira, trataram de se esquivar, outros se esconderam e lá fui eu cantando:" É ou não é, piada de salão, um time português, querer ser campeão....."
Meu caro Avelar, eu relatando isso aqui agora, me lembro como se fosse hoje, de tudo mesmo, desde a saída, os gols, o final do jogo, as músicas, a kombi, o ônibus e o título e a forma extraordinária como aquele time se comportava, nos enchendo de orgulho.
É muito bom ser botafoguense, nós somos a própria história do futebol brasileiro.
Sds alvinegras.
Paulo Nobre- Número de Mensagens : 1285
Data de inscrição : 25/02/2010
Localização : Rio de Janeiro
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
volta as origens
fora trinador horrível,fora presidente omisso,entrengue o botafogo a quem tenha coragem competência,que erre e acerte como todo o ser humano,mais que tenha o sangue alvinegro nas veias,fora bajuladores de mulambo e cbf/globo,final do ano teremos eleições,FORA MAURÍCIO OMISSÃO
fora trinador horrível,fora presidente omisso,entrengue o botafogo a quem tenha coragem competência,que erre e acerte como todo o ser humano,mais que tenha o sangue alvinegro nas veias,fora bajuladores de mulambo e cbf/globo,final do ano teremos eleições,FORA MAURÍCIO OMISSÃO
robson rodrigues- Número de Mensagens : 1406
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Idade : 55
Localização : rio de janeiro
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
NOBRE,
esse jogo eu fui com o meu grupo de faculdade, no qual eu era o botafoguense e o vítor, que apelidei de marimnheiro popó, numa junção do vasco com o popeye, pois eu dizia que pelo fato dele ter 19 anos, eu dizia que a última vez que viu o vasco campeão (11 anos passados), ele usava aquela roupinha de marinheiro, que houve uma época que era moda entre os menininhos.
cercado de tricolores e rubro-negros, fiz a festa em cima do amigo pop´po. apelido que carrega consigo até hoje.
o gérson ainda perdeu um penalty, quando o jogo estava 1x0 e o gol do rogério foi fantástico.
aquilo sim era botafogo e íamos para os jogos, sem medo de sermos felizes.
abraços,
Lscunha
esse jogo eu fui com o meu grupo de faculdade, no qual eu era o botafoguense e o vítor, que apelidei de marimnheiro popó, numa junção do vasco com o popeye, pois eu dizia que pelo fato dele ter 19 anos, eu dizia que a última vez que viu o vasco campeão (11 anos passados), ele usava aquela roupinha de marinheiro, que houve uma época que era moda entre os menininhos.
cercado de tricolores e rubro-negros, fiz a festa em cima do amigo pop´po. apelido que carrega consigo até hoje.
o gérson ainda perdeu um penalty, quando o jogo estava 1x0 e o gol do rogério foi fantástico.
aquilo sim era botafogo e íamos para os jogos, sem medo de sermos felizes.
abraços,
Lscunha
lscunha- Colunista
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Data de inscrição : 02/04/2009
Idade : 78
Localização : blumenau
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Nobre,
o varandão da saudade é excelente para todos nós e serve para cada vez mais querermos de volta este sentimento maravilhoso de ser botafoguense.
Puruca,
devemos ser realmente contemporâneos, mas tenho, além desses citados por você, uma vaga lembrança do Mendonça novinho, do Dé, do Rocha, do Perivaldo e do goleiro Paulo Sergio, lembra desses?
Abraços.
o varandão da saudade é excelente para todos nós e serve para cada vez mais querermos de volta este sentimento maravilhoso de ser botafoguense.
Puruca,
devemos ser realmente contemporâneos, mas tenho, além desses citados por você, uma vaga lembrança do Mendonça novinho, do Dé, do Rocha, do Perivaldo e do goleiro Paulo Sergio, lembra desses?
Abraços.
Bianco- Número de Mensagens : 842
Data de inscrição : 09/03/2010
Idade : 51
Localização : Niterói-RJ
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Já que o negócio é saudosismo kkkkkkk
O meu 1º grande jogo foi contra o São Paulo em 1981, se não me engano, em que mesmo perdendo, não só o jogo como também a classificação para a continuidade no brasileiro daquele ano, na minha memória ficou gravado aquele primeiro tempo em que os bambis paulistas não viram a cor da bola. Chorei no final, pois na minha cabeça não entendia como um time muda tanto de um tempo para o outro, só depois de alguns anos, entendi que o time foi muito ameaçado na saída do 1º tempo e que os jogadores se desestabilizaram no 2º tempo.
Por falar nesse jogo, o técnico era o Paulinho de Almeida que em 1986 treinou o Rio Branco do ES, também alvi-negro, e fez uma excelente campanha no futebol capixaba.
Abraços.
O meu 1º grande jogo foi contra o São Paulo em 1981, se não me engano, em que mesmo perdendo, não só o jogo como também a classificação para a continuidade no brasileiro daquele ano, na minha memória ficou gravado aquele primeiro tempo em que os bambis paulistas não viram a cor da bola. Chorei no final, pois na minha cabeça não entendia como um time muda tanto de um tempo para o outro, só depois de alguns anos, entendi que o time foi muito ameaçado na saída do 1º tempo e que os jogadores se desestabilizaram no 2º tempo.
Por falar nesse jogo, o técnico era o Paulinho de Almeida que em 1986 treinou o Rio Branco do ES, também alvi-negro, e fez uma excelente campanha no futebol capixaba.
Abraços.
Bianco- Número de Mensagens : 842
Data de inscrição : 09/03/2010
Idade : 51
Localização : Niterói-RJ
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Bianco escreveu:Nobre,
o varandão da saudade é excelente para todos nós e serve para cada vez mais querermos de volta este sentimento maravilhoso de ser botafoguense.
Puruca,
devemos ser realmente contemporâneos, mas tenho, além desses citados por você, uma vaga lembrança do Mendonça novinho, do Dé, do Rocha, do Perivaldo e do goleiro Paulo Sergio, lembra desses?
Abraços.
Bianco,
É claro que lembro do Mendonça, afinal "joguei" com ele, e no ataque que era formado por Cremilson na direita e Tiquinho na esquerda, e "eu" no meio, o artilheiro Puruca, no melhor ataque da história do GLORIOSO.
Eu lembro também do Rocha, Dé o aranha, Peri da pituba, Paulo Sérgio (baixinho, mas voava nas bolas), mas também tinha Ademir Lobo, China, Ataíde, Lupercinio e outras "coisas" impublicáveis.....rsss
Saudações.
Puruca- Número de Mensagens : 60
Data de inscrição : 07/02/2011
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Bianco,
Nesse jogo contra os bambis em 1981, nós fomos garfados, pois o nosso time jogava pelo empate, metemos 2 X 0 no primeiro tempo e no final desse tempo, o juiz pressionado pelos dirigentes paulistas, inventou um penalty do Gaúcho no Serginho, onde não aconteceu absolutamente nada.
Quando terminou o 1º tempo, após essa vergonha desse penalty e gol, o juiz se encaminhava para o vestiário e num microfone aberto, deu para ouvir nitidamente uma clara ameaça, que era mais ou menos o seguinte: "Se o São Paulo não vira, tu não sai vivo daqui hoje." E não satisfeitos, ainda ameaçaram os jogadores do Botafogo, numa clara e manifesta intimadação e coação.
No 2º tempo, o cara invertia faltas, intimidava nossos jogadores, enfim, uma vergonha e o juiz, salvo engano, era o tal Bráulio Zanoto.
Um grande filho da puta que nos roubou descaradamente. Putz Bianco, para que tu foi lembrar isso ? Eu fico puto até hoje com isso.
Mas o Botafogo, com um time limitado foi longe e torci muito na final pelo GRÊMIO, que eliminou os bandidos bambis, por 1 X 0, gol do Baltazar o "artilheiro de Deus".
Por isso, até hoje, o clube que mais odeio depois dos mulambos, são os bambis paulistas, e em terceiro, o gambá nojento.
Saudações.
Nesse jogo contra os bambis em 1981, nós fomos garfados, pois o nosso time jogava pelo empate, metemos 2 X 0 no primeiro tempo e no final desse tempo, o juiz pressionado pelos dirigentes paulistas, inventou um penalty do Gaúcho no Serginho, onde não aconteceu absolutamente nada.
Quando terminou o 1º tempo, após essa vergonha desse penalty e gol, o juiz se encaminhava para o vestiário e num microfone aberto, deu para ouvir nitidamente uma clara ameaça, que era mais ou menos o seguinte: "Se o São Paulo não vira, tu não sai vivo daqui hoje." E não satisfeitos, ainda ameaçaram os jogadores do Botafogo, numa clara e manifesta intimadação e coação.
No 2º tempo, o cara invertia faltas, intimidava nossos jogadores, enfim, uma vergonha e o juiz, salvo engano, era o tal Bráulio Zanoto.
Um grande filho da puta que nos roubou descaradamente. Putz Bianco, para que tu foi lembrar isso ? Eu fico puto até hoje com isso.
Mas o Botafogo, com um time limitado foi longe e torci muito na final pelo GRÊMIO, que eliminou os bandidos bambis, por 1 X 0, gol do Baltazar o "artilheiro de Deus".
Por isso, até hoje, o clube que mais odeio depois dos mulambos, são os bambis paulistas, e em terceiro, o gambá nojento.
Saudações.
Puruca- Número de Mensagens : 60
Data de inscrição : 07/02/2011
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Puruca,
para amenizar, lembra do jogo anterior a esse?
Abraço.
para amenizar, lembra do jogo anterior a esse?
Abraço.
Bianco- Número de Mensagens : 842
Data de inscrição : 09/03/2010
Idade : 51
Localização : Niterói-RJ
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
BIANCO,
a mim me parece que ganhamos deles de 2x1 com gol do marcelo, que veio do atlético mineiro e era muito bom jogador e se a memória não me falha, houve um gol nosso anulado, muito duvidoso.
foi isso ?
abraços,
lscunha
a mim me parece que ganhamos deles de 2x1 com gol do marcelo, que veio do atlético mineiro e era muito bom jogador e se a memória não me falha, houve um gol nosso anulado, muito duvidoso.
foi isso ?
abraços,
lscunha
lscunha- Colunista
- Número de Mensagens : 3563
Data de inscrição : 02/04/2009
Idade : 78
Localização : blumenau
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
PESSOAL,
acabei de falar por telefone com o grande mestre JIM, que me falou sobre os seus progressos na recuperação, o que pude sentir pelo entusiasmo em sua voz.
a estrela bate cintilante no peito do grande amigo e isso nos trás uma alegria imensa.
espero que o botafogo lhe proporcione um domingo muito feliz.
abraços,
Lscunha
acabei de falar por telefone com o grande mestre JIM, que me falou sobre os seus progressos na recuperação, o que pude sentir pelo entusiasmo em sua voz.
a estrela bate cintilante no peito do grande amigo e isso nos trás uma alegria imensa.
espero que o botafogo lhe proporcione um domingo muito feliz.
abraços,
Lscunha
lscunha- Colunista
- Número de Mensagens : 3563
Data de inscrição : 02/04/2009
Idade : 78
Localização : blumenau
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Um pastor observava tranqüilo seu asno pastando em uma verde pradaria.
De repente ouviu ao longe os gritos de uma tropa inimiga que se aproximava rapidamente.
Ele rogou ao animal para que este corresse levando-o na garupa, o mais rápido que pudesse, a fim de que não fossem ambos capturados. O asno com calma, falou:
Por que eu deveria temer o inimigo? Você acha provável que o conquistador coloque em mim, além dos dois cestos de carga que carrego, outros dois?
Não - respondeu o pastor.
Então - disse o animal - contanto que eu carregue os dois cestos que já possuo, que diferença faz a quem estou servindo?
Esopo
Ao mudar o governante, para o pobre, nada muda além do nome do seu novo senhor.
Assim eu vejo o imbróglio em que os clubes se envolveram no episódio de cota para transmissão de jogos no brasileirão.
Se mudar, muda apenas o senhor.
Abraços,
Lscunha
De repente ouviu ao longe os gritos de uma tropa inimiga que se aproximava rapidamente.
Ele rogou ao animal para que este corresse levando-o na garupa, o mais rápido que pudesse, a fim de que não fossem ambos capturados. O asno com calma, falou:
Por que eu deveria temer o inimigo? Você acha provável que o conquistador coloque em mim, além dos dois cestos de carga que carrego, outros dois?
Não - respondeu o pastor.
Então - disse o animal - contanto que eu carregue os dois cestos que já possuo, que diferença faz a quem estou servindo?
Esopo
Ao mudar o governante, para o pobre, nada muda além do nome do seu novo senhor.
Assim eu vejo o imbróglio em que os clubes se envolveram no episódio de cota para transmissão de jogos no brasileirão.
Se mudar, muda apenas o senhor.
Abraços,
Lscunha
lscunha- Colunista
- Número de Mensagens : 3563
Data de inscrição : 02/04/2009
Idade : 78
Localização : blumenau
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Cunha,
Mais uma vez parabéns pelo texto!
Lendo os teus textos e dos amigos, tenho certeza que não estou só, pois grande parte da torcida se deixa enganar pela lenda e pelos atuais dirigentes.
Pedro, Nobre, Bianco, lembro de cada jogo e ao ler os comentários as lágrimas insistem em brotar. Emoção pelas belas lembranças e decepção pela mediocridade de hoje!
Melhoras para o JIM!
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Mais uma vez parabéns pelo texto!
Lendo os teus textos e dos amigos, tenho certeza que não estou só, pois grande parte da torcida se deixa enganar pela lenda e pelos atuais dirigentes.
Pedro, Nobre, Bianco, lembro de cada jogo e ao ler os comentários as lágrimas insistem em brotar. Emoção pelas belas lembranças e decepção pela mediocridade de hoje!
Melhoras para o JIM!
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Gil- Número de Mensagens : 14
Data de inscrição : 11/07/2009
Idade : 67
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
NOBRE
Como mencionei no início, esse foi um jogo que não acompanhei, apenas vi as fotos dias depois.
E agora, quase 43 anos depois, você faz uma bela narrativa do que aconteceu naquele dia...
Emocionante a sua narrativa em todos os aspectos!
Pra mim, simplesmente sensacional!!!
Abraços
Como mencionei no início, esse foi um jogo que não acompanhei, apenas vi as fotos dias depois.
E agora, quase 43 anos depois, você faz uma bela narrativa do que aconteceu naquele dia...
Emocionante a sua narrativa em todos os aspectos!
Pra mim, simplesmente sensacional!!!
Abraços
Pedro Avelar- Número de Mensagens : 33
Data de inscrição : 27/09/2009
Idade : 69
Localização : Brasília-DF
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
voces querem saber sobre o Japao?
eu moro em Toquio,cerca de 400 km do local do tremor(Miyagi) e das usinas nucleares(Fukushima)
. Eu tava trabalhando quando houve o tremor.O restaurante onde eu trabalho foi pro caralho,quebrou tudo e eu acho que so vai reabrir no inicio de maio.
ha um racionamento de energia eletrica em Toquio,alem de estar faltando gasolina,agua mineral,arroz,legumes etc. Os supermercados estao com as prateleiras vazias.Os postos de gasolina so vendem 30 l para cada carro.Os shopping centers de Toquio ficaram fechados para economizar luz durante 4 dias e agora ja estao funcionando,mas a maioria esta fechando as 18 h.
Nao ha panico nas ruas e nem saques.Os japas ficam horas nas filas sem reclamar.
O imperador ficou com o cu apertadinho e nem deu as caras(apareceu outro dia na TV,mas deveria fazer mais).
o resto ta igual: sem violoencia,o cidadao sendo bem atentido em qualquer lugar e os carros sempre dando prioridade aos ciclistas e aos pedestres. o cidadao sabendo que pode ficar na rua de bobeira porque nao vai ser assaltado e nem levar um pipoco nos cornos
eu moro em Toquio,cerca de 400 km do local do tremor(Miyagi) e das usinas nucleares(Fukushima)
. Eu tava trabalhando quando houve o tremor.O restaurante onde eu trabalho foi pro caralho,quebrou tudo e eu acho que so vai reabrir no inicio de maio.
ha um racionamento de energia eletrica em Toquio,alem de estar faltando gasolina,agua mineral,arroz,legumes etc. Os supermercados estao com as prateleiras vazias.Os postos de gasolina so vendem 30 l para cada carro.Os shopping centers de Toquio ficaram fechados para economizar luz durante 4 dias e agora ja estao funcionando,mas a maioria esta fechando as 18 h.
Nao ha panico nas ruas e nem saques.Os japas ficam horas nas filas sem reclamar.
O imperador ficou com o cu apertadinho e nem deu as caras(apareceu outro dia na TV,mas deveria fazer mais).
o resto ta igual: sem violoencia,o cidadao sendo bem atentido em qualquer lugar e os carros sempre dando prioridade aos ciclistas e aos pedestres. o cidadao sabendo que pode ficar na rua de bobeira porque nao vai ser assaltado e nem levar um pipoco nos cornos
callum vianna dos santus- Número de Mensagens : 571
Data de inscrição : 12/07/2009
Idade : 54
Localização : TOQUIO
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
CUNHA
A sua parábola retrata perfeitamente a realidade dos clubes em relação aos direitos de transmissão dos jogos.
E digo mais, mudando de emissora, nem os horários estapafúrdios dos jogos irão mudar. Isso porque a guerra por audiência vai continuar.
E como a globo tem o domínio principalmente através das novelas, é evidente que quem tiver o direito de transmissão, vai da mesma forma esperar o encerramento da novela para poder iniciar a partida. Pois isso naturalmente proporcionará maior índice de audiência, é lógico.
Basta vêr o que já acontece hoje com programas como CQC e outros, que mesmo alcançando bom índice de audiência, procedem sempre dessa forma já que para eles, acima de tudo o que importa é o faturamento, não levando em consideração o ônus que venha a causar ao telespectador/torcedor.
É um total desrespeito, mas é o que acontece e creio que continuará acontecendo independentemente da emissora.
A sua parábola retrata perfeitamente a realidade dos clubes em relação aos direitos de transmissão dos jogos.
E digo mais, mudando de emissora, nem os horários estapafúrdios dos jogos irão mudar. Isso porque a guerra por audiência vai continuar.
E como a globo tem o domínio principalmente através das novelas, é evidente que quem tiver o direito de transmissão, vai da mesma forma esperar o encerramento da novela para poder iniciar a partida. Pois isso naturalmente proporcionará maior índice de audiência, é lógico.
Basta vêr o que já acontece hoje com programas como CQC e outros, que mesmo alcançando bom índice de audiência, procedem sempre dessa forma já que para eles, acima de tudo o que importa é o faturamento, não levando em consideração o ônus que venha a causar ao telespectador/torcedor.
É um total desrespeito, mas é o que acontece e creio que continuará acontecendo independentemente da emissora.
Pedro Avelar- Número de Mensagens : 33
Data de inscrição : 27/09/2009
Idade : 69
Localização : Brasília-DF
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Paulo meu Nobre.
Infelizmente muita coisa não tive este privilegio de e esta ao vivo no Maracanã em algumas alegrias do passado glorioso,pela distancia da selva,as veses escutando Valdir Amaral no radinho de pilha e depois na TV preto e branco, mais não fazia difrença,kkkkkkkkkk era alvinegro de qualquer jeito,mais meu pai teve esse privilegio, e assistiu varios massacres alvinegros nos mulambentos,saudades deste tempo bastava a camisa da "Estrela Solitaria"que eles tremiam.
Grd abraço !!!
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Lscunha meu nobre esta e nossa sina.
Esta carga e muito leve,pois ela é minha irmã...e este solitario é alvinegro... por isso eu o carrego para sempre comigo, pois para mim ele é muito leve uma pena o que vejo hoje !!!
Grd abraço !!!
Esta carga e muito leve,pois ela é minha irmã...e este solitario é alvinegro... por isso eu o carrego para sempre comigo, pois para mim ele é muito leve uma pena o que vejo hoje !!!
Grd abraço !!!
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Nobre Lscunha e Galera Alvinegra isso sim é Dinamica.
Nesses tempos de grande movimentação no negócio futebol no Brasil, é comum ouvir de gente bem intencionada do mundo do futebol – bem como do dos negócios – afirmações do seguinte tipo:
“Os clubes brasileiros não podem arcar com custos europeus (salários dos jogadores) tendo receitas que são 4 ou 5 vezes menores do que as dos clubes do velho continente.
Portanto, os salários do futebol brasileiro precisam se adaptar à realidade das nossas receitas.” apesar do diagnóstico preciso, a conclusão é inteiramente equivocada e o entendimento desta questão é crucial para a evolução do negócio futebol no Brasil.
Para entender o motivo do equívoco, é necessária uma análise microeconômica da inserção do futebol brasileiro na peculiar dinâmica da indústria do futebol no mundo.
Os clubes de futebol têm como principais desembolsos os gastos com jogadores, tanto na forma de investimentos (aquisição de jogadores) como de despesas "salários e “bichos”.
Trata-se, portanto, de uma indústria intensiva em mão de obra jogadores,esta mão de obra, por sua vez, é certamente mais móvel que em qualquer outra indústria, ou seja, um jogador brasileiro como Romário, por exemplo poderia se transferir para qualquer país da Europa e ser a grande estrela do campeonato local como ocorreu no início da década de 90.
Ora, em uma indústria intensiva em mão de obra e tendo a perfeita mobilidade geográfica como característica peculiar, as empresas os clubes tem seus principais custos determinados no mercado global, independentemente da qualidade da gestão dos clubes.
Já as suas receitas, tais como direitos de TV, bilheteria, patrocínios e licenciamento de produtos,dependem inteiramente da dinâmica do mercado local onde esses clubes estão inseridos.
Cada país tem, portanto, um potencial de geração de receitas que é determinado pelas seguintes características (i) tamanho e dinâmica do mercado de TV, aberta e paga; (ii) tamanho da população, nível de renda e sua paixão por futebol; (iii) atratividade do país para as empresas, afetando diretamente o mercado publicitário; e iv organização interna do futebol (calendário racional, segurança dos estádios, credibilidade dos dirigentes etc..Futebol é inteligencia habilidade,e competencia a dinamica tem que ser dos gestores e não dos atletas...
Grd abraço !!!
Nesses tempos de grande movimentação no negócio futebol no Brasil, é comum ouvir de gente bem intencionada do mundo do futebol – bem como do dos negócios – afirmações do seguinte tipo:
“Os clubes brasileiros não podem arcar com custos europeus (salários dos jogadores) tendo receitas que são 4 ou 5 vezes menores do que as dos clubes do velho continente.
Portanto, os salários do futebol brasileiro precisam se adaptar à realidade das nossas receitas.” apesar do diagnóstico preciso, a conclusão é inteiramente equivocada e o entendimento desta questão é crucial para a evolução do negócio futebol no Brasil.
Para entender o motivo do equívoco, é necessária uma análise microeconômica da inserção do futebol brasileiro na peculiar dinâmica da indústria do futebol no mundo.
Os clubes de futebol têm como principais desembolsos os gastos com jogadores, tanto na forma de investimentos (aquisição de jogadores) como de despesas "salários e “bichos”.
Trata-se, portanto, de uma indústria intensiva em mão de obra jogadores,esta mão de obra, por sua vez, é certamente mais móvel que em qualquer outra indústria, ou seja, um jogador brasileiro como Romário, por exemplo poderia se transferir para qualquer país da Europa e ser a grande estrela do campeonato local como ocorreu no início da década de 90.
Ora, em uma indústria intensiva em mão de obra e tendo a perfeita mobilidade geográfica como característica peculiar, as empresas os clubes tem seus principais custos determinados no mercado global, independentemente da qualidade da gestão dos clubes.
Já as suas receitas, tais como direitos de TV, bilheteria, patrocínios e licenciamento de produtos,dependem inteiramente da dinâmica do mercado local onde esses clubes estão inseridos.
Cada país tem, portanto, um potencial de geração de receitas que é determinado pelas seguintes características (i) tamanho e dinâmica do mercado de TV, aberta e paga; (ii) tamanho da população, nível de renda e sua paixão por futebol; (iii) atratividade do país para as empresas, afetando diretamente o mercado publicitário; e iv organização interna do futebol (calendário racional, segurança dos estádios, credibilidade dos dirigentes etc..Futebol é inteligencia habilidade,e competencia a dinamica tem que ser dos gestores e não dos atletas...
Grd abraço !!!
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
ele não é o dono do botafogo,
o nosso omisso presidente não quer revelar o valor do contrato com a tv,
só que o conselho tem direito de saber os valores,e atorcida também ,porque ela paga a conta,
seu presidente frouxo,sem garra ,sem espírito alvinegro,vc não é o dono do botafogo
o nosso omisso presidente não quer revelar o valor do contrato com a tv,
só que o conselho tem direito de saber os valores,e atorcida também ,porque ela paga a conta,
seu presidente frouxo,sem garra ,sem espírito alvinegro,vc não é o dono do botafogo
robson rodrigues- Número de Mensagens : 1406
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Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
CHACON,
muito bom o texto e tambem acho que jogador tem que jogar é bola e o melhor que puder.
cabe sim aos dirigentes, planejarem o futebol de forma que esse "produto" seja de boa qualidade, com condições de acesso, por presença em campo, por televisionamento e pela internet, com preços dentro de um padrão que contemple a realidade econômica do futebol, pois é melhor ter 40 mil pessoas pagendo 20 reais por ingresso que 10 mil pagando 40 reais, pois dessa forma o futebol fica "economicamente elitizado" er na outra ponta, o faturamento cai.
abraços,
Lscunha
muito bom o texto e tambem acho que jogador tem que jogar é bola e o melhor que puder.
cabe sim aos dirigentes, planejarem o futebol de forma que esse "produto" seja de boa qualidade, com condições de acesso, por presença em campo, por televisionamento e pela internet, com preços dentro de um padrão que contemple a realidade econômica do futebol, pois é melhor ter 40 mil pessoas pagendo 20 reais por ingresso que 10 mil pagando 40 reais, pois dessa forma o futebol fica "economicamente elitizado" er na outra ponta, o faturamento cai.
abraços,
Lscunha
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Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
boas notícias
a derrota do flu foi ótim apara o glorioso,e caso o time vença amanhã,podemos complicar muito a vida de outro adver~´ario,o time da padaria,
quando tudo levava a crer que os 4 grandes se classificariam facilmente,eis que surgem as zebras e tudo pode mudar,botafogo seja botafogo nesse domingo que vc pode matar dois coelhos com um só golpe
a derrota do flu foi ótim apara o glorioso,e caso o time vença amanhã,podemos complicar muito a vida de outro adver~´ario,o time da padaria,
quando tudo levava a crer que os 4 grandes se classificariam facilmente,eis que surgem as zebras e tudo pode mudar,botafogo seja botafogo nesse domingo que vc pode matar dois coelhos com um só golpe
robson rodrigues- Número de Mensagens : 1406
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Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
robson rodrigues meu nobre.
Espero que o Botafogo.F.R não se importe com a midia que neste momento tenta socorrer um bacalhau quase morto ou seja afogado,só espero que o Prancheta e seus pupilos acabem de sufocar de vez o bicho bom de comer com azeite e batatas.
Cunha meu amigo veja como estamos fora de tempo no que diz respeito a realidade do futebol mundial ou seja Europeu,não sei quem nesse momento teve a ideia e achou o fio da meada $$$$$$ e decretou a curto prazo á falencia dos clubes brasileiros,pois despertou ainda mais á ganacia dos empresarios com salarios e estrururas fora do contexto nacional.
Grd abraço !!!
Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
CHACON,
enquanto não houver ajustes na lei pelé em favorecimento a formação de talentos por parte dos clubes, estaremos na mão de empresárioa.
abraços,
Lscunha
enquanto não houver ajustes na lei pelé em favorecimento a formação de talentos por parte dos clubes, estaremos na mão de empresárioa.
abraços,
Lscunha
lscunha- Colunista
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Data de inscrição : 02/04/2009
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Re: A BORBOLETA DA ESPERANÇA
Lscunha meu nobre.
Então falta vontade e mobilidade politica para isso acontecer ou seja mudar algumas coisas na lei,acho eu que essa pertinente lei contra os clubes é porque varios politicos tipo senador L.Estevão do Brasiense & estão envolvidos nessaS articulação e maracutaias fineceiras.
Grd abraço !!!
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