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BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
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BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Esse menino era um homem de caráter e continua fiel ao seu clube. Sofre, quando é preciso, de cabeça em pé. Os anos vieram vindo e ele e o Botafogo juntos. Até que sábado, no 3 a 0 com o Canto do Rio, descobri que não estava prestando atenção ao livro, mas ao jogo. Aquele moleque havia de estar lá, juntando a voz rouca aquela gritaria. E o Didi, o Garrincha, o Nilton Santos, botando a alma nos pés. Daquela noite para cá, sou Botafogo. Vou sofrer como qualquer um, vou ficar com taquicardia na hora do “penalty”, vou jogar longe o livro na hora do “goal”. O último jogo, eu vou assistir, de qualquer jeito, hei de saber o nome de todos os jogadores, ficar danada da vida se me passarem a bola de mau jeito. Desde já, sou “torcida”, entro em qualquer “bolo”, não sei o que faça se esses moços me repetem aquela façanha de 48. Tenho até medo de escrever certas coisas. Mas desde já agradeço a esses moços o milagre: tenho o meu clube, sou como qualquer de vós.
Saudades da minha infancia
Saudades da minha infancia
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Geraldo, você é um sortudo.
Eu não tive a mesma oportuinidade que você. De ver Garrincha e cia.
Hoje, tenho que me contentar com o Lucio Flávio, André Lima...
Ainda bem que chegou o ''El Loco''. hehehehehe
Eu não tive a mesma oportuinidade que você. De ver Garrincha e cia.
Hoje, tenho que me contentar com o Lucio Flávio, André Lima...
Ainda bem que chegou o ''El Loco''. hehehehehe
dnl194- Número de Mensagens : 1085
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Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Caro Danilo
Fazer o que,só fico muito triste,porque sei que foi maus dirigentes que acabaram com está hegemonia,em beneficio propio,dizer o que
Fazer o que,só fico muito triste,porque sei que foi maus dirigentes que acabaram com está hegemonia,em beneficio propio,dizer o que
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Sem comentarios só saudade .... [b]E o Didi, o Garrincha, o Nilton Santos, botando a alma nos pés...
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Sem comentarios só pra relembra
texto foi publicado nos boletins informativos do Botafogo, que circularam entre maio de 1957 e setembro de 1963. O exemplar, de janeiro de 58, reproduz uma crônica de Elsie Lessa em O Globo, em 14.12.1957, apenas oito dias antes do nosso histórico campeonato de 57.
EU E O BOTAFOGO
por Elsie Lessa
Venci aquele velho complexo de inferioridade, que me deixava deprimida e
diminuída, há tantos anos já: não gostar de futebol. Afinal de contas, faço
bom juízo da humanidade e me apraz ser como todo mundo. E todo mundo gosta
de futebol. Eu, não. Não entendia, não interessava, me dava aquela burrice
impermeável quando começavam a discutir o assunto. Consegui saber que havia
22 jogadores em campo, uma bola, dois tempos de jogo, um juiz. Decorei um ou
outro nome de jogador. Num esforço de adaptação, devo ter assistido a três
ou quatro jogos. Mas - vexa-me dizê-lo! - quando ligavam perto e mim o rádio
ou a televisão no domingo, eu juntava os meus terens e ia cantar em outra
freguesia. Não conseguia ficar perto.
Não há fraqueza que não tenha a sua compensação, e um dia descobri,
enlevada, que o meu menino, carne da minha carne, era doente por futebol.
Claro que achei a coisa mais linda! Nunca lhe faltou bola para as suas
“peladas”, licença e estímulo para as suas tardes de domingo, ouvido e
corações atentos para os seus entusiasmos. Eu ouvia com o amor materno, não
com a mente distraída. E ele tinha consciência e pena da minha ignorância.
Um dia fui apresentada a um craque, numa noite de bar. Tomei nota, para
relatar-lhe o evento no dia seguinte. Ele delirou, de olhos iluminados: -
Minha mãe, o Heleno falou com você? Segurou na sua mão? Que coisa, meu Deus,
que coisa!
E esse menino era um “blasé” de celebridades, em várias partes do mundo.
Pintores, romancistas, artistas célebres já haviam passado pelo seu
mundinho. E ele pulava na minha frente, daquele jeito, porque o Di
Cavalcanti me apresentara o Heleno no “Bonfim”. Futebol devia mesmo ser uma
coisa muito séria. Era. Fui para a Europa, morrendo de saudades. Sendo meu
filho, não devia gostar de escrever cartas e deixei-lhes vários envelopes
selados, endereçados, com o papel dentro. Era só rabiscar umas linhas. Ele
rabiscava: “Mamãezinha querida: Aqui tudo bem. Tenho ido à escola. Estou
bom, com muitas saudades. Os jogos de domingo foram. E lá vinha a “goleada”
sobre o Canto do Rio, o Olaria, o Madureira, e clubes de que eu nem sabia o
nome.
Esse menino era Botafogo doente e um dia me contaram que ser Botafogo era
ser sofredor. Tive pena da minha criança. Mas eis que uma tarde, num lindo
domingo de sol, lá pelas alturas de 1948, o Botafogo tornou-se campeão.
Vocês tinham que ver a cara daquele menino, as lâmpadas de 500 velas que se
acenderam atrás dos seus olhos azuis! Eu sabia, eu entendia o que era o
Botafogo ser campeão? Luzes do alto devem ter-me iluminado porque entreguei
aquele menino de calças curtas as chaves da casa: - Vá para a rua! Peça
dinheiro a seu pai, volte na hora que quiser, tenha juízo e vá com Deus, mas
festeje o seu clube!
Ainda hoje ele me diz, com olhos saudosos e sonhadores, que aquilo é que foi
festa, que aquele é que foi um ato de materna sabedoria.
Por amor desse seu amor, parei na rua para festejar o Biriba, quando ele
andava ausente. Saudei-o com “drops” de baunilha e toda a minha ternura.
Esse menino era um homem de caráter e continua fiel ao seu clube. Sofre,
quando é preciso, de cabeça em pé. Os anos vieram vindo e ele e o Botafogo
juntos. Até que sábado, no 3 a 0 com o Canto do Rio, descobri que não estava
prestando atenção ao livro, mas ao jogo. Aquele moleque havia de estar lá,
juntando a voz rouca aquela gritaria. E o Didi, o Garrincha, o Nilton
Santos, botando a alma nos pés. Daquela noite para cá, sou Botafogo. Vou
sofrer como qualquer um, vou ficar com taquicardia na hora do “penalty”, vou
jogar longe o livro na hora do “goal”. O último jogo, eu vou assistir, de
qualquer jeito, hei de saber o nome de todos os jogadores, ficar danada da
vida se me passarem a bola de mau jeito. Desde já, sou “torcida”, entro em
qualquer “bolo”, não sei o que faça se esses moços me repetem aquela façanha
de 48. Tenho até medo de escrever certas coisas. Mas desde já agradeço a
esses moços o milagre: tenho o meu clube, sou como qualquer de vós.
Mesmo assim sou feliz sou"BOTAFOGO"foi só um jogo
texto foi publicado nos boletins informativos do Botafogo, que circularam entre maio de 1957 e setembro de 1963. O exemplar, de janeiro de 58, reproduz uma crônica de Elsie Lessa em O Globo, em 14.12.1957, apenas oito dias antes do nosso histórico campeonato de 57.
EU E O BOTAFOGO
por Elsie Lessa
Venci aquele velho complexo de inferioridade, que me deixava deprimida e
diminuída, há tantos anos já: não gostar de futebol. Afinal de contas, faço
bom juízo da humanidade e me apraz ser como todo mundo. E todo mundo gosta
de futebol. Eu, não. Não entendia, não interessava, me dava aquela burrice
impermeável quando começavam a discutir o assunto. Consegui saber que havia
22 jogadores em campo, uma bola, dois tempos de jogo, um juiz. Decorei um ou
outro nome de jogador. Num esforço de adaptação, devo ter assistido a três
ou quatro jogos. Mas - vexa-me dizê-lo! - quando ligavam perto e mim o rádio
ou a televisão no domingo, eu juntava os meus terens e ia cantar em outra
freguesia. Não conseguia ficar perto.
Não há fraqueza que não tenha a sua compensação, e um dia descobri,
enlevada, que o meu menino, carne da minha carne, era doente por futebol.
Claro que achei a coisa mais linda! Nunca lhe faltou bola para as suas
“peladas”, licença e estímulo para as suas tardes de domingo, ouvido e
corações atentos para os seus entusiasmos. Eu ouvia com o amor materno, não
com a mente distraída. E ele tinha consciência e pena da minha ignorância.
Um dia fui apresentada a um craque, numa noite de bar. Tomei nota, para
relatar-lhe o evento no dia seguinte. Ele delirou, de olhos iluminados: -
Minha mãe, o Heleno falou com você? Segurou na sua mão? Que coisa, meu Deus,
que coisa!
E esse menino era um “blasé” de celebridades, em várias partes do mundo.
Pintores, romancistas, artistas célebres já haviam passado pelo seu
mundinho. E ele pulava na minha frente, daquele jeito, porque o Di
Cavalcanti me apresentara o Heleno no “Bonfim”. Futebol devia mesmo ser uma
coisa muito séria. Era. Fui para a Europa, morrendo de saudades. Sendo meu
filho, não devia gostar de escrever cartas e deixei-lhes vários envelopes
selados, endereçados, com o papel dentro. Era só rabiscar umas linhas. Ele
rabiscava: “Mamãezinha querida: Aqui tudo bem. Tenho ido à escola. Estou
bom, com muitas saudades. Os jogos de domingo foram. E lá vinha a “goleada”
sobre o Canto do Rio, o Olaria, o Madureira, e clubes de que eu nem sabia o
nome.
Esse menino era Botafogo doente e um dia me contaram que ser Botafogo era
ser sofredor. Tive pena da minha criança. Mas eis que uma tarde, num lindo
domingo de sol, lá pelas alturas de 1948, o Botafogo tornou-se campeão.
Vocês tinham que ver a cara daquele menino, as lâmpadas de 500 velas que se
acenderam atrás dos seus olhos azuis! Eu sabia, eu entendia o que era o
Botafogo ser campeão? Luzes do alto devem ter-me iluminado porque entreguei
aquele menino de calças curtas as chaves da casa: - Vá para a rua! Peça
dinheiro a seu pai, volte na hora que quiser, tenha juízo e vá com Deus, mas
festeje o seu clube!
Ainda hoje ele me diz, com olhos saudosos e sonhadores, que aquilo é que foi
festa, que aquele é que foi um ato de materna sabedoria.
Por amor desse seu amor, parei na rua para festejar o Biriba, quando ele
andava ausente. Saudei-o com “drops” de baunilha e toda a minha ternura.
Esse menino era um homem de caráter e continua fiel ao seu clube. Sofre,
quando é preciso, de cabeça em pé. Os anos vieram vindo e ele e o Botafogo
juntos. Até que sábado, no 3 a 0 com o Canto do Rio, descobri que não estava
prestando atenção ao livro, mas ao jogo. Aquele moleque havia de estar lá,
juntando a voz rouca aquela gritaria. E o Didi, o Garrincha, o Nilton
Santos, botando a alma nos pés. Daquela noite para cá, sou Botafogo. Vou
sofrer como qualquer um, vou ficar com taquicardia na hora do “penalty”, vou
jogar longe o livro na hora do “goal”. O último jogo, eu vou assistir, de
qualquer jeito, hei de saber o nome de todos os jogadores, ficar danada da
vida se me passarem a bola de mau jeito. Desde já, sou “torcida”, entro em
qualquer “bolo”, não sei o que faça se esses moços me repetem aquela façanha
de 48. Tenho até medo de escrever certas coisas. Mas desde já agradeço a
esses moços o milagre: tenho o meu clube, sou como qualquer de vós.
Mesmo assim sou feliz sou"BOTAFOGO"foi só um jogo
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Repito.
Á cidade é maravilhosa,o time é o meu "BOTAFOGO" o resto á correnteza do mar leva pra bem longe,e só ficamos nós que somos"GLORIOSO"
Á cidade é maravilhosa,o time é o meu "BOTAFOGO" o resto á correnteza do mar leva pra bem longe,e só ficamos nós que somos"GLORIOSO"
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Papai Joel vai dar o título do Cariocão pra nós!
dnl194- Número de Mensagens : 1085
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dnl194- Número de Mensagens : 1085
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Localização : Rio de Janeiro
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Canção da garotada nova que vai surgir no "BOTAFOGO.F.R." se "DEUS" quizer e há de querer
Podem me prender e até me deportar
Pra longe do "Fogão", mais nada irá nos separar
Sem meu "Botafogo", a vida não é nada
Não interessa o pôr do sol
Perto desse fogo eu sou muito mais eu
E nada não é tão vulgar, quanto parece sem meu "BOTAFOGO"
Só, só é mesmo impossível, fazer o sonho vir a luz
Eu sou seu torcedor e de você eu nunca vou me separar
Me programei pra vida inteira não me interessar
Por outros sentimentos e timinhos que não seja o seu
O amor está no ar
Todo mundo que ouvir a canção do seu olhar
Eu cantarei para toda essa nação
Eu cantarei para todo esse país
Só quero que você cante comigo para me fazes feliz
E ninguém cala
Esse nosso amor
E é por isso
Que eu canto assim
É por ti Fogo
Fogoôôô
Fogoôôô
Fogoôôô
Fogoôôô
Fogoôôô
Sem meu "Botafogo", a vida não é nada
Não interessa o pôr do sol
Só, só é mesmo impossível
Fazer o sonho virar luz
Mais a estrêla que me conduz
Podem me prender e até me deportar
Pra longe do "Fogão", mais nada irá nos separar
Sem meu "Botafogo", a vida não é nada
Não interessa o pôr do sol
Perto desse fogo eu sou muito mais eu
E nada não é tão vulgar, quanto parece sem meu "BOTAFOGO"
Só, só é mesmo impossível, fazer o sonho vir a luz
Eu sou seu torcedor e de você eu nunca vou me separar
Me programei pra vida inteira não me interessar
Por outros sentimentos e timinhos que não seja o seu
O amor está no ar
Todo mundo que ouvir a canção do seu olhar
Eu cantarei para toda essa nação
Eu cantarei para todo esse país
Só quero que você cante comigo para me fazes feliz
E ninguém cala
Esse nosso amor
E é por isso
Que eu canto assim
É por ti Fogo
Fogoôôô
Fogoôôô
Fogoôôô
Fogoôôô
Fogoôôô
Sem meu "Botafogo", a vida não é nada
Não interessa o pôr do sol
Só, só é mesmo impossível
Fazer o sonho virar luz
Mais a estrêla que me conduz
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Chacon você não sabe da nova.
O Fogão nas proximas horas vai anunciar um tal de Lincoln.
Ate ai tudo bem.
Mas ele viria pra BARRAR (foi isso que eu disse vc não esta ficando maluco) o Lucio Flavio!!!!
Se isso for verdade ele seria a maior contratação do milenio.
O Fogão nas proximas horas vai anunciar um tal de Lincoln.
Ate ai tudo bem.
Mas ele viria pra BARRAR (foi isso que eu disse vc não esta ficando maluco) o Lucio Flavio!!!!
Se isso for verdade ele seria a maior contratação do milenio.
dnl194- Número de Mensagens : 1085
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Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Danilo meu amigo que noticia boa em cara valeu há eu tou maluquinho de alegria em saber do fato
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
MOÇADA FALTOU................................Á PLANCHETA................ PRA O "SATANÁS" ANOTAR TANTO PASSE ERRADO....................................Á SIM ERREI É PRANCHETA.............................PARA O "SATANÁS" ANOTAR DE VEZ.....................................O QUE FALTA..........................................NO TIME DO "BOTAFOFGO..................................VERGONHA NA CARA.....................................DESSE BANDO SE FDP RUIM PQP
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
É... mas parece que ele não vai vir
Lincoln não deve fechar devido à litígio e caso emperrado na Fifa
O Botafogo segue buscando reforços para o elenco, mas trabalha para se proteger nos bastidores e evitar que os possíveis reforços se tornem dor de cabeça fora de campo. Exemplo disso é a situação do meia Lincoln, do Galatasaray (TUR).
A diretoria botafoguense admitiu, após negar de forma veemente, que o jogador foi oferecido. Porém, independentemente da avaliação técnica, o negócio não avançou por um problema jurídico: o jogador está em litígio com o clube turco e a situação já foi levada à Fifa. O temor é que, estabelecendo um vínculo antes de uma decisão, o Alvinegro seja prejudicado futuramente.
– Vemos o perfil dele e vemos se ele se enquadra. Estamos estudando. Não é porque isso acontece que a contração será concretizada – disse o gerente de futebol do Botafogo, Anderson Barros.
Ainda no campo dos reforços, a possibilidade de uma troca de Eduardo pelo meia Marcinho, vinculado ao Corinthians, foi descartada.
– Por enquanto, ele fica no Botafogo – sentenciou Anderson Barros.
Fonte: Lancenet!
Lincoln não deve fechar devido à litígio e caso emperrado na Fifa
O Botafogo segue buscando reforços para o elenco, mas trabalha para se proteger nos bastidores e evitar que os possíveis reforços se tornem dor de cabeça fora de campo. Exemplo disso é a situação do meia Lincoln, do Galatasaray (TUR).
A diretoria botafoguense admitiu, após negar de forma veemente, que o jogador foi oferecido. Porém, independentemente da avaliação técnica, o negócio não avançou por um problema jurídico: o jogador está em litígio com o clube turco e a situação já foi levada à Fifa. O temor é que, estabelecendo um vínculo antes de uma decisão, o Alvinegro seja prejudicado futuramente.
– Vemos o perfil dele e vemos se ele se enquadra. Estamos estudando. Não é porque isso acontece que a contração será concretizada – disse o gerente de futebol do Botafogo, Anderson Barros.
Ainda no campo dos reforços, a possibilidade de uma troca de Eduardo pelo meia Marcinho, vinculado ao Corinthians, foi descartada.
– Por enquanto, ele fica no Botafogo – sentenciou Anderson Barros.
Fonte: Lancenet!
dnl194- Número de Mensagens : 1085
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Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Danilo aca bei de ver na "espn" elê vai para o time dos "bambys" de sp
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
é mesmo?
Então o flamengo vai ser ferrar.
o jogador está em litígio com o clube turco e a situação já foi levada à Fifa. O temor é que, estabelecendo um vínculo antes de uma decisão, o Alvinegro (no caso o menguinho) seja prejudicado futuramente.
Então o flamengo vai ser ferrar.
o jogador está em litígio com o clube turco e a situação já foi levada à Fifa. O temor é que, estabelecendo um vínculo antes de uma decisão, o Alvinegro (no caso o menguinho) seja prejudicado futuramente.
dnl194- Número de Mensagens : 1085
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Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Danilo já chega de bronca,teremos que lidar com estes aí mesmo meu caro,se não este time jamais vai adquirir padrão de jogo
Times podem fazer mais do que um indivíduo.
Times podem fazer mais do que um indivíduo.
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Mas o time ta precisando de reforços!
Ô SE TA!
Ô SE TA!
dnl194- Número de Mensagens : 1085
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Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
versão do Lincoln:
Lincoln diz que está perto de resolver situação e nega o Botafogo
O meia-atacante Lincoln, ex- jogador do Atlético-MG, pode ter sua situação com o Galatasaray definida ainda esta semana. Com isso, o destino de uma das 20 maiores contratações da história do Campeonato Alemão, segundo a imprensa daquele país, pode ser o futebol brasileiro. Contudo, o Botafogo não está na lista dos possíveis clubes do craque.
“Fiquei surpreso ao saber pela minha assessoria de imprensa que estou sendo oferecido ao Botafogo, conforme anunciou um dirigente do clube. Tenho um imenso respeito pela instituição. Porém, após esse episódio, ficou claro que faltou um pouco de cuidado por parte do representante do time ao tratar do assunto, tendo em vista que eu nem meu empresário, Roger Vitmam, jamais conversamos com alguém ligado ao Botafogo”, esclareceu.
Lincoln ainda fez questão de frisar que só depois que resolver o embróglio com o Galatasaray, “o que está perto de acontecer”, poderá decidir seu futuro.
Fonte: Assessoria de Imprensa de Lincoln / FutNet
Lincoln diz que está perto de resolver situação e nega o Botafogo
O meia-atacante Lincoln, ex- jogador do Atlético-MG, pode ter sua situação com o Galatasaray definida ainda esta semana. Com isso, o destino de uma das 20 maiores contratações da história do Campeonato Alemão, segundo a imprensa daquele país, pode ser o futebol brasileiro. Contudo, o Botafogo não está na lista dos possíveis clubes do craque.
“Fiquei surpreso ao saber pela minha assessoria de imprensa que estou sendo oferecido ao Botafogo, conforme anunciou um dirigente do clube. Tenho um imenso respeito pela instituição. Porém, após esse episódio, ficou claro que faltou um pouco de cuidado por parte do representante do time ao tratar do assunto, tendo em vista que eu nem meu empresário, Roger Vitmam, jamais conversamos com alguém ligado ao Botafogo”, esclareceu.
Lincoln ainda fez questão de frisar que só depois que resolver o embróglio com o Galatasaray, “o que está perto de acontecer”, poderá decidir seu futuro.
Fonte: Assessoria de Imprensa de Lincoln / FutNet
dnl194- Número de Mensagens : 1085
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Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Depois de ver seu nome envolvido em especulações em Botafogo, Palmeiras e Cruzeiro, o meia Lincoln, do Galatasaray, resolveu falar. Por meio de sua assessoria, o jogador disse que desconhece o interesse do Fogão e revela uma certa mágoa com os alvinegros, que disseram que ele foi oferecido. O imbróglio na Fifa está perto de ser resolvido.
dnl194- Número de Mensagens : 1085
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Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Danilo já está certo seu destino, elê vai para o time dos "BAMBYS" paulista
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Vamos aguardar...
dnl194- Número de Mensagens : 1085
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Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Caro amigo é só analisar o óbivio,fica dificil para qualquer jogador top,deixar de ir para os "bambys" com a estrutura que elê sabe que tem lá...e escolher vir para o "BOTAFOGO", por tudo que acontece e vem acontecendo,noticia boa corre 1km p/h,noticia ruim corre 1000km p/hora,e na vida manda quem pode e obedece quem tem juizo.
E não é o caso do cardume de"ORcAS ASSassiNAS",entende e realidade
E não é o caso do cardume de"ORcAS ASSassiNAS",entende e realidade
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Ouvi dizer que o Cruzeiro tambem tava interessado.
A ''Raposa'' tambem tem uma ótima estrutura.
A ''Raposa'' tambem tem uma ótima estrutura.
dnl194- Número de Mensagens : 1085
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Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
O Palmeiras tambem ta interessado.
dnl194- Número de Mensagens : 1085
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Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
dANILO E O MAIS PROVAVÉL DE ACONTECER,"raposas e bambys",BATEM DE FENTE
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Ontem na TV BRASIL falou que o presidente Mauricio Assumpção viajou pra São Paulo pra tentar o empréstimo dos meias Morais e Heverton do Corinthians.
dnl194- Número de Mensagens : 1085
Data de inscrição : 13/07/2009
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Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Aleluia Aleluia Aleluia,mais sera mentira ou sera verdade mais o tempo e o dono da razão
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Vamos aguardar...
dnl194- Número de Mensagens : 1085
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Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Danilo
Paciencia a torcida tem,e de Jó mais tem limite
É que Jó era um personagem do velho Testamento que sofreu muito (Deus e o diabo fizeram uma aposta e muito sofrimento foi imposto a Jó para ver se ele mantinha sua fé mesmo com todas as adversidades). Bem, apesar de tudo ele se manteve paciente, perseverante e fiel a Deus e daí veio a frase.
Paciencia a torcida tem,e de Jó mais tem limite
É que Jó era um personagem do velho Testamento que sofreu muito (Deus e o diabo fizeram uma aposta e muito sofrimento foi imposto a Jó para ver se ele mantinha sua fé mesmo com todas as adversidades). Bem, apesar de tudo ele se manteve paciente, perseverante e fiel a Deus e daí veio a frase.
Re: BOTAFOGO, TEMPOS DA ALMA NOS PÉS
Sem comentarios só pra relembra
texto foi publicado nos boletins informativos do Botafogo, que circularam entre maio de 1957 e setembro de 1963. O exemplar, de janeiro de 58, reproduz uma crônica de Elsie Lessa em O Globo, em 14.12.1957, apenas oito dias antes do nosso histórico campeonato de 57.
EU E O BOTAFOGO
por Elsie Lessa
Venci aquele velho complexo de inferioridade, que me deixava deprimida e
diminuída, há tantos anos já: não gostar de futebol. Afinal de contas, faço
bom juízo da humanidade e me apraz ser como todo mundo. E todo mundo gosta
de futebol. Eu, não. Não entendia, não interessava, me dava aquela burrice
impermeável quando começavam a discutir o assunto. Consegui saber que havia
22 jogadores em campo, uma bola, dois tempos de jogo, um juiz. Decorei um ou
outro nome de jogador. Num esforço de adaptação, devo ter assistido a três
ou quatro jogos. Mas - vexa-me dizê-lo! - quando ligavam perto e mim o rádio
ou a televisão no domingo, eu juntava os meus terens e ia cantar em outra
freguesia. Não conseguia ficar perto.
Não há fraqueza que não tenha a sua compensação, e um dia descobri,
enlevada, que o meu menino, carne da minha carne, era doente por futebol.
Claro que achei a coisa mais linda! Nunca lhe faltou bola para as suas
“peladas”, licença e estímulo para as suas tardes de domingo, ouvido e
corações atentos para os seus entusiasmos. Eu ouvia com o amor materno, não
com a mente distraída. E ele tinha consciência e pena da minha ignorância.
Um dia fui apresentada a um craque, numa noite de bar. Tomei nota, para
relatar-lhe o evento no dia seguinte. Ele delirou, de olhos iluminados: -
Minha mãe, o Heleno falou com você? Segurou na sua mão? Que coisa, meu Deus,
que coisa!
E esse menino era um “blasé” de celebridades, em várias partes do mundo.
Pintores, romancistas, artistas célebres já haviam passado pelo seu
mundinho. E ele pulava na minha frente, daquele jeito, porque o Di
Cavalcanti me apresentara o Heleno no “Bonfim”. Futebol devia mesmo ser uma
coisa muito séria. Era. Fui para a Europa, morrendo de saudades. Sendo meu
filho, não devia gostar de escrever cartas e deixei-lhes vários envelopes
selados, endereçados, com o papel dentro. Era só rabiscar umas linhas. Ele
rabiscava: “Mamãezinha querida: Aqui tudo bem. Tenho ido à escola. Estou
bom, com muitas saudades. Os jogos de domingo foram. E lá vinha a “goleada”
sobre o Canto do Rio, o Olaria, o Madureira, e clubes de que eu nem sabia o
nome.
Esse menino era Botafogo doente e um dia me contaram que ser Botafogo era
ser sofredor. Tive pena da minha criança. Mas eis que uma tarde, num lindo
domingo de sol, lá pelas alturas de 1948, o Botafogo tornou-se campeão.
Vocês tinham que ver a cara daquele menino, as lâmpadas de 500 velas que se
acenderam atrás dos seus olhos azuis! Eu sabia, eu entendia o que era o
Botafogo ser campeão? Luzes do alto devem ter-me iluminado porque entreguei
aquele menino de calças curtas as chaves da casa: - Vá para a rua! Peça
dinheiro a seu pai, volte na hora que quiser, tenha juízo e vá com Deus, mas
festeje o seu clube!
Ainda hoje ele me diz, com olhos saudosos e sonhadores, que aquilo é que foi
festa, que aquele é que foi um ato de materna sabedoria.
Por amor desse seu amor, parei na rua para festejar o Biriba, quando ele
andava ausente. Saudei-o com “drops” de baunilha e toda a minha ternura.
Esse menino era um homem de caráter e continua fiel ao seu clube. Sofre,
quando é preciso, de cabeça em pé. Os anos vieram vindo e ele e o Botafogo
juntos. Até que sábado, no 3 a 0 com o Canto do Rio, descobri que não estava
prestando atenção ao livro, mas ao jogo. Aquele moleque havia de estar lá,
juntando a voz rouca aquela gritaria. E o Didi, o Garrincha, o Nilton
Santos, botando a alma nos pés. Daquela noite para cá, sou Botafogo. Vou
sofrer como qualquer um, vou ficar com taquicardia na hora do “penalty”, vou
jogar longe o livro na hora do “goal”. O último jogo, eu vou assistir, de
qualquer jeito, hei de saber o nome de todos os jogadores, ficar danada da
vida se me passarem a bola de mau jeito. Desde já, sou “torcida”, entro em
qualquer “bolo”, não sei o que faça se esses moços me repetem aquela façanha
de 48. Tenho até medo de escrever certas coisas. Mas desde já agradeço a
esses moços o milagre: tenho o meu clube, sou como qualquer de vós.
Mesmo assim sou feliz sou"BOTAFOGO"foi só um jogo "CAIO DE JESUS"
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